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É preciso dizer que nada tem sido fácil no Toulouse desde que Philippe Montanier deixou o clube. O clube não conseguiu recuperar e ainda está na luta pela manutenção na Ligue 1. Uma campanha europeia feliz permitiu-lhe chegar ao play-off da Liga Europa, mas agora começam os jogos a doer. Diante do Benfica, o Toulouse precisa de um bom desempenho em todas as áreas para continuar a sonhar.
O desafio europeu para o Toulouse
Se deixarmos de lado as más atuações na Ligue 1 e nos concentrarmos nas da Liga Europa, o Toulouse não tem estado mal. O clube deu o melhor de si para vencer o Liverpool na 4.ª jornada da fase de grupos (3-2) e chegar a este play-off. E é exatamente com esse ímpeto demonstrado contra o gigante inglês que o Toulouse quer recomeçar esta quinta-feira. Com dedicação e empenho, o resultado pode ser positivo, ou pode dar-lhes algo por que ansiar no jogo da segunda volta, que vai ser disputado em França.
Contra o Nantes, no fim de semana passado (derrota por 2-1), os jogadores do Toulouse não conseguiram encontrar o caminho para os triunfos e sofreram mais uma derrota.
Rasmus Nicolaisen, defesa dinamarquês de 26 anos, não poupou nas palavras. "Não fizemos o suficiente para ganhar o jogo", admitiu.
Ao mesmo tempo levantou uma questão simples: será que o Toulouse pode fazer o mesmo contra o Benfica, quando teve dificuldades em dar o máximo contra uma equipa francesa do meio da tabela e rival direto na luta pela permanência?
O conjunto francês conta com a contribuição de Thjis Dallinga e do guarda-redes Guillaume Restes. A precisão e o rigor técnico também serão importantes, uma vez que o Toulouse costuma ter volume ofensivo, mas tem algumas dificuldades para marcar golos.
Benfica na luta
De volta à Liga Europa depois de uma campanha sem brilho na Liga dos Campeões, o Benfica quer se vingar e, acima de tudo, vencer rapidamente para continuar o seu progresso na Europa. Depois de ter dificultado a vida ao Inter (1-0 e 3-3) e ao Salzburgo (3-1), o clube português quer agora despachar o Toulouse.
Não deverá ser uma tarefa muito difícil, tendo em conta a sua atual forma. Os encarnados lideram o campeonato português a par do Sporting e não perdem um jogo desde 24 de janeiro (nos penáltis, na Taça da Liga, contra o Estoril). De resto, é preciso recuar até 8 de novembro e à derrota com a Real Sociedad (3-1) para encontrar a última derrota das águias.
Ángel Di Maria, em particular, ainda tem talento de sobra e promete provocar dificuldades na defesa adversária. Arthur Cabral, a viver o melhor momento desde que chegou à Luz, também será uma das fontes de perigo do lado da equipa de Roger Schmidt.