"Não vale a pena vir aqui chorar, tínhamos um problema no ataque e não foi resolvido". Estas foram as palavras duras de Mourinho no jogo de abertura do campeonato, preocupado com a linha da frente da Roma, já sem Tammy Abraham devido a lesão. Belotti fez a sua parte no empate dos Giallorossi no Stadio Olimpico contra o Salernitana, e com dois golos provou ser útil para a causa. No entanto, o treinador português pretendia um nome para a linha da frente.

Depois de perder Scamacca, que se transferiu para a Atalanta, e o brasileiro Marcos Leonardo, preso em seu país devido à má situação do Santos no campeonato, que pediu para esperar até janeiro para se transferir, a Roma tentou desesperadamente contratar Zapata. Os giallorossi tinham entrado em conflito com a necessidade de Gasperini de não desbastar um ataque já sem El Bilal Touré devido a lesão, mas nas últimas horas estavam perto de um acordo por uma quantia próxima dos 10 milhões.

Não é exatamente um plano B

Depois, uma mudança de cenário: as negociações foram interrompidas porque Tiago Pinto chegou a um dos alvos que Mourinho tinha pedido: Sardar Azmoun, o avançado do Bayer Lerverkusen, de 28 anos, desejado pelo treinador dos Giallorossi na sua primeira época na Roma.

O treinador luso conhece-o bem e tem-no em grande estima, tanto que no jogo da Liga Europa da época passada, quando Xabi Alonso decidiu fazer entrar em campo o avançado iraniano, Mou abraçou-o carinhosamente.

Com um registo nacional de 45 golos em 71 jogos, 52 em 70 com o Zenit, o iraniano não esteve ao seu nível na Bundesliga, onde, chegado no ano passado, marcou apenas cinco golos em 32 jogos. Agora está pronto para liderar o ataque da Roma e Mourinho pode finalmente sorrir, mas talvez isso seja pedir demais.