Recorde as incidências da partida
Sem José Mourinho no banco, a cumprir castigo, a Roma abriu a temporada com uma receção à Salernitana de Paulo Sousa no Olimpico. No 3-5-2 dos Giallorossi, o ataque ficou entregue a Belotti e El Shararawy, enquanto no meio-campo Bove foi apoiado pelo recém-contratado Aouar e por Cristante.
Paulo Sousa respondeu com um 3-4-2-1, que teve apenas Botheim no ataque, apoiado por Candreva e Kastanos.
Belotti teve festa adiada
A Roma começou bem e o passe perfeito de Cristante, aos sete minutos, encontrou Belotti pronto na área, que rematou para o 1-0. O árbitro, porém, alertado pelo VAR, anulou o golo por fora de jogo. A festa só foi adiada porque, aos 17 minutos, Belotti aproveitou outro lançamento, desta vez feito por Llorente, passou por Gyomber e bateu Ochoa de pé esquerdo.
O guarda-redes mexicano superou o cabeceamento à queima-roupa de Mancini, na sequência de um canto de Aouar, mas esse foi o último suspiro da Roma na primeira parte, já que poucos minutos depois Candreva apontou a Smalling, passou por ele e disparou para o 1-1, aos 36 minutos. Rui Patrício, opção de José Mourinho na baliza, nada pôde fazer.
A vez de Renato Sanches
A Salernitana também não mostrou receios na segunda parte e, aos 48 minutos, Candreva inventou um golo fabuloso, ao agarrar um passe perfeito de Bradaric, domá-lo e enviá-lo para o ângulo superior da baliza da Rom. Para o antigo jogador da Lazio, uma dupla alegria, provavelmente.
A Roma tinha dificuldades em criar lances de perigo e, na tentativa de virar o jogo, aos 65 minutos, fez quatro substituições que alteraram a estrutura da equipa, com a entrada do português Renato Sanches, bem como de Paredes. Paulo Sousa, por seu lado, respondeu com Dia, substituindo Mazzocchi por Botheim.
Com esta mudança, o treinador português mostrou que não queria limitar-se a defender o resultado, mas obviamente arriscou nos lances ofensivos dos Giallorossi, que podiam agora beneficiar do ritmo de Zalewski e da força de Renato Sanches.
O golo do empate, no entanto, surgiu na sequência de um pontapé de canto: aos 82 minutos, foi novamente Belotti que, de cabeça, fez entrar na baliza um cruzamento perfeito de Leandro Paredes. O esquema preferido dos Giallorossi no ano passado, o golo na sequência de um pontapé de canto, este ano pode beneficiar das capacidades balísticas de um intérprete excecional como o argentino oriundo do Paris Saint-Germain.
No sexto minuto de descontos, a Roma esteve perto de chegar à ao golo da vitória, com uma jogada de insistência de El Sharaawy pela direita. Belotti voltou a servi-lo mas, desta vez a bola foi desviada. Renato Sanches também tentou no final do jogo, com um remate de fora da área, mas bola saiu por cima da barra.