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Jogo com a Atalanta: "É uma equipa que torna o jogo num jogo de duelos. A forma como se movimentam para construir provoca isso no adversário. Se não tivermos referências individuais, não conseguimos pressionar. Teremos de ter essa inteligência de acompanhar cada um o seu homem. É um jogo contra uma equipa que tem uma capacidade física das que encontramos em Portugal. Por isso é que vemos jogadores como o Kolasinac e o Scalvini que aparecem a finalizar jogadas. É uma equipa muito potente e temos de igualar essa intensidade. Já tivemos dois jogos com a Atalanta, adaptámo-nos bem no segundo jogo, vai ser difícil, mas sinto que estamos muito bem preparados neste momento".

Gestão: "Foi uma gestão diferente do que fizemos no passado. Desta vez, os jogadores que saíram não foi por gestão, foi para salvaguardar de lesão. Jogámos com o Benfica, sabemos da importância do jogo, tinha um impacto muito importante na definição de quem pode ir à final da Taça. Estamos a gerir fisicamente os jogadores, não a poupar. Olhando para os jogadores que estão no limite, vamos vendo o rendimento deles no jogo, mas mesmo assim temos o Pote que não pode jogar este jogo, o Inácio e o Adán têm lesões. A gestão que é feita é para tentar levar isto a bom porto. É uma escolha de rendimento e precaução".

Quatro anos no Sporting e futuro: "A Liga Portugal nunca vai ser pequena para mim, não sinto que haja treinador pequeno para a Liga Portugal. O importante é sentir-me valorizado e feliz, depois logo se vê o futuro. Não sei o que vai acontecer no futuro, o que sei é que esta Liga e este clube nunca serão pequenos para mim. Vamos deixar isso para o final da época.

Pedido de desculpas a adeptos: "Não quero comentar. Já perdemos 5-0 com o Ajax, com o City... Já tivemos esses resultados. Sou um treinador com muita sorte porque estou num clube onde me foi permitido falhar em toda a linha no ano passado. Nesse aspeto, sinto-me um sortudo. Sobre as desculpas ou não, não tenho nada a fazer".

Cansaço ou nervosismo nos jogadores: "É óbvio que vai haver nervosismo, haver um golo em Alvalade cria nervosismo. Senti que, quando estávamos a defender mais baixo, toda a gente queria puxar por nós, mas os adeptos estavam tão ansiosos que nem conseguiam. Percebo isso, não há problema em assumí-lo. Olho para o jogo e vejo que podíamos ter marcado quatro na primeira parte e três na segunda. Queremos muito ser campeões nacionais, não somos campeões em anos muito conseguidos. Vai haver nervosismo, vai aumentar, mas não faz mal, faz parte do futebol. Estamos prontos para isso. Vamos sofrer, vamos estar ansiosos, mas acho que vamos ganhar".

Quenda: "Faz parte do processo do Sporting, tem-se portado muito bem, tem características para a frente. O Pote não está, pode fazer falta, temos de fazer a gestão. Juntando o projeto à necessidade da equipa, vamos ver se o Quenda tem a oportunidade de se estrear".

Liga Europa: "É difícil escolher o momento mais especial. Até agora, foi quando fomos campeões nacionais. Se formos duas vezes, vai ser ainda mais especial e considero isso mais especial do que uma ida a uma final".

Pote: "Não tem uma lesão propriamente dita. Depende dos próximos dias. O Inácio está a fazer a sua recuperação e o Adán teve aquela chatice, mas acho que às vezes não é o facto de o plantel ser curto. Os jogadores têm de jogar e às vezes têm o azar de ter um toque ou outro. Às vezes é um bocado de sorte".

Eliminatória e jogos anteriores com a Atalanta: "Fomos à pressão em campo inteiro e temos dificuldade para pressionar a Atalanta. Eles, fisicamente, são mais fortes do que nós e temos de ser inteligentes. Demorei a perceber as rotinas da fase de construção da Atalanta, depois percebemos melhor o encaixe que devíamos fazer e acho que agora temos melhor controlo sobre isso. Vamos ver amanhã (quarta-feira) porque falar é fácil".

Quaresma ou Diomande no lugar de Gonçalo Inácio: "Os dois estiveram muito bem. O Quaresma vai melhor ao corredor, o Diomande é melhor nos duelos. Há mais opções. Não disse ao Trincão e ao Marcus para fazerem de Pote porque pode jogar lá outro jogador. Todos sabem bem o que fazer e é esperar que estejam inspirados".

Vingança: "Não, os jogadores querem ganhar e passar a eliminatória".

Melhor Sporting da era Amorim: "Acho que este Sporting é a equipa que joga melhor e é mais completa. Se vai ser a melhor, depende dos títulos. Neste momento, desde que cá estou, acho que é a equipa mais completa em todos os momentos do jogo".

Atalanta favorita: "A primeira coisa que pensámos é que já conhecemos a Atalanta e isso é bom porque nesta altura, se tivessemos de estudar outra equipa, seria mais difícil. Considero a Atalanta uma das grandes favoritas a ganhar a competição porque jogou há pouco tempo com o Milan, Inter e agora com o Bolonha. Isso dá capacidade diferente das equipas portuguesas. Temos jogos difíceis, mas a intensidade é diferente. As equipas portuguesas surpreendem e têm capacidade para se adaptar. A Atalanta é uma das fortes capacidades, mas o Sporting tem capacidade para ganhar à Atalanta".

Momento da Atalanta: "O nosso foco foi mais nos jogos entre as duas equipas porque não temos muito tempo para estudar a Atalanta. Sabemos que a Atalanta vinha de uma série muito boa, o jogo com o Inter foi um jogo onde, de repente, o Inter resolveu o jogo rapidamente. O foco sobre a Atalanta esteve mais nos novos jogadores. Utilizámos os últimos jogos para ver as novas características que vamos enfrentar neste momento".

Coates sobre a imagem com João Neves: "Devia ser o normal"

Último jogo e diferenças: "Não sei se temos de fazer algo diferente. Recuperámos o primeiro jogo aqui, não entrámos da melhor maneira na primeira parte, mas na segunda fomos melhores e conseguimos empatar o jogo. Lá, acho que tivemos muitas oportunidades para vencer, por isso não sei se há que mudar muita coisa. Estamos num bom momento e há que aproveitar isso".

Titularidade e cansaço: "É uma pergunta para o mister. Fisicamente, todos estamos bem. Obviamente que, às vezes, jogar de três em três dias é cansativo, mas os jogadores gostam de ter muitos jogos, quer dizer que a época está a correr bem. Acho que o mister vai colocar a equipa que sente que está melhor preparada para jogar amanhã (quarta-feira)".

Jogo em casa: "São dois jogos. Seja em casa ou fora, temos de preparar o jogo da mesma maneira e acho que isso foi demonstrado nos últimos anos, jogamos da mesma maneira em qualquer campo, seja qual for o adversário. É indiferente para nós. Não é o mesmo jogar em casa ou fora, óbvio, mas para nós é indiferente"

Jogo com o Farense: "Nós temos uma equipa muito competente, que já demonstrou que quem entra dá tudo para a equipa. Às vezes os jogos complicam-se estando eu ou não. Vendo o jogo, tivemos muitas oportunidades para matar o jogo mais cedo, mas há jogos que se complicam. O primeiro golo deles foi um lance extraordinário, mas foi um remate de fora da área e depois uma bola parada. Não me lembro de mais situações. Controlámos bem o jogo, mas faltou-nos decidí-lo antes".

Imagem com João Neves: "Sinceramente, não estava à espera. São coisas que têm de ficar entre os jogadores e eu, pessoalmente, gosto muito do respeito que se demonstra entre os jogadores. Eu próprio não me lembro de alguma vez em que faltei ao respeito aos jogadores e penso que isso devia ser o normal entre todos. Nunca sabemos as voltas que a vida dá e no futebol nunca sabemos quem serão os nossos companheiros no dia de amanhã".

Renovação com o Sporting: "Estou focado no jogo de amanhã. Não falo do futuro, mas todos sabem que estou bem aqui, tranquilo e que a minha família também gosta de estar cá".

Franco Israel: "Falo com o Franco desde que chegou ao Sporting. É mais fácil porque somos do mesmo país, temos a mesma cultura e fazemos muitas coisas iguais. Ele treinou muito bem desde que chegou, tem uma oportunidade agora e todos nós o apoiamos. Depende dele e também de nós".

Gonçalo Inácio: "Não sei se ficamos mais frágeis. Sei que quem jogar nessa posição vai fazer o seu melhor".

Melhor Sporting desde que chegou a Portugal: "É difícil comparar. Os momentos são diferentes. Acredito que, hoje, estamos num grande momento, mas se não atingirmos os objetivos ninguém se vai lembrar do momento em que estamos hoje. Ainda falta muito e temos de trabalhar para tentar atingir os objetivos que traçámos no início da época".