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Numa batalha de aflitos entre os últimos dois classificados, os minhotos tiveram que viajar até meio do país para poderem receber os azuis do Restelo. As séries negativas das duas equipas faziam prever um jogo fechado, até pela importância que uma vitória ou uma derrota poderiam significar para o futuro das duas equipas.
Ao fim de cinco derrotas consecutivas, o Lank Vilaverdense entrou melhor, somando duas oportunidades nos primeiros minutos - marcados por uma paragem devido a problemas de comunicação com os árbitros. Os lisboetas, que não venciam há 12 jogos - desde dezembro -, responderam por intermédio de Tiago Manso, que ficou perto de marcar depois de um bom passe de Moha Ketia, e equilibraram a balança até ao intervalo.
Porém, no reatamento, Rui Correia viu o cartão vermelho direto por travar Gonçalo Teixeira à entrada da área, quando este seguia isolado. Mariano Barreto tentou ajustar a equipa, mas de pouco serviu face ao crescimento dos minhotos.
David Grilo ainda brilhou a negar o golo inaugural de Lénio Neves, mas nada pôde fazer quando o bom cruzamento de Gonçalo Teixeira permitiu a João Caiado dominar, com um toque de classe, e finalizar na pequena área.
Até ao apito final, o guarda-redes foi mantendo a equipa no jogo, nomeadamente ao travar novo remate de Gonçalo Teixeira. Os azuis do Restelo bem lhe podem agradecer, já que, aos 90+2 minutos, um grande passe de Danny Tavares encontrou a fuga de Pedro Carvalho que rematou forte e cruzado, sem hipóteses de defesa para Rogério Santos.
No final... tudo na mesma para os dois últimos classificados que continuam em situação precária no segundo escalão português, ambos com 18 pontos, a sete do lugar de play-off e a oito da linha de água.