Recorde as incidências da partida
Sem poder contar com Mikel Villanueva (lesão muscular), André André (síndrome gripal), João Mendes (queixas musculares) e Telmo Arcanjo (a recuperar de cirurgia), Álvaro Pacheco fez apenas uma alteração em relação ao último onze inicial do Vitória, apostando no regresso de Bruno Gaspar à lateral direita, com Maga a começar no banco, ao lado de André Silva, recuperado de lesão mas ainda fora da equipa titular, com o ataque novamente entregue a Butzke.
Do lado do Rio Ave, Luís Freire optou por duas mudanças em relação à equipa que empatou com o Vizela, com João Graça e Leonardo Ruiz de regresso à titularidade.
Num Estádio D. Afonso Henriques com uma excelente moldura humana - 21.021 espectadores - mercê também da parceria entre o Vitória a claque White Angels, com a recolha de alimentos solidária a conceder um ingresso para o jogo, começou bem o Rio Ave, com Boateng, aos 9 minutos, a surgir pela esquerda do ataque, a cruzar mas Borekvovic a cortar. No minuto seguinte, novo cruzamento, desta feita do flanco contrário, de João Graça, mas Leonardo Ruiz chegou atrasado.
Respondeu o Vitória, aos 12 minutos, numa bola parada de Tiago Silva, com desvio de Jota Silva mas para defesa fácil de Jhonatan. O mesmo Tiago Silva, aos 19', rematou de fora da área mas ao lado, antes de no minuto seguinte Tomás Ribeiro derrubar Boateng, ver o amarelo e proporcionar a Leonardo Ruiz um livre em boa posição mas que saiu contra a barreira.
A melhor ocasião da primeira parte surgiu aos 35 minutos, quando Costinha ganhou o duelo a Mangas e rematou ao poste da baliza de Bruno Varela, que fez a mancha na recarga de Boateng.
Até final da primeira parte, mais um remate, mas para o Vitória, de Mangas, aos 41 minutos, bloqueado pela defensiva do Rio Ave.
Mexer antes de castigar
A segunda parte começou como a primeira, ou seja, com o Rio Ave a ganhar confiança e Fábio Ronaldo, aos 47 minutos, a testar Bruno Varela.
Álvaro Pacheco não gostava do que via e aos 53 minutos mexeu em dose dupla, lançando Nuno Santos e André Silva nos lugares de Nélson da Luz e Adrián Butzke.
Logo aos 56' Nuno Santos deu o primeiro aviso, com um remate ao lado, antes de aos 61 minutos surgir o lance que resultou no golo inaugural: Aderllan Santos derrubou Mangas dentro da área, o VAR avaliou a posição do jogador do Vitória no início da jogada e, confirmada a legalidade do lance, Tiago Silva avançou para o penálti e, aos 63 minutos, colocou o Vitória na frente, apesar de Jhonatan ainda ter adivinhado o lado.
Aos 70 minutos foi Luís Freire a mexer, com Joca no lugar de André Pereira, antes de André Silva, na sequência de uma bola parada, rematar para defesa fácil de Jhonatan.
Aos 78 minutos novo bruá nas bancadas, quando Boateng cabeceou, Jhonatan defendeu em cima da linha de golo mas António Nobre já havia apitado por falta ofensiva. Para a reta final do jogo Luís Freire acrescentou Hernâni ao ataque, retirando Leonardo Ruiz, e o Rio Ave partiu em busca do ponto. Aos 85 minutos, na sequência de um canto, Boateng cabeceou por cima da barra.
O jogo partia-se e Álvaro Pacheco refrescava o meio-campo, tirando Tiago Silva e Tomás Handel para lançar Zé Carlos e Dani Silva, guardando ainda o autor do golo, que estava em risco de amarelos, para o dérbi com o SC Braga. Luís Freire respondia, aos 87 minutos, com Bruno Ventura e Frederico Namora nos lugares de Miguel Nóbrega e João Graça.
A um minuto dos 90 regulamentares, foi André Silva, de cabeça, a atirar perto do poste, após cruzamento de Mangas. Já dentro dos seis minutos de compensação, Namora surgiu pela esquerda, cruzou mas Fábio Ronaldo rematou ao lado.
Aos 90+6', para deixar avançar o cronómetro, Álvaro Pacheco ainda colocou Miguel Maga no lugar de Jota Silva, ainda houve uma bola parada para o Rio Ave, batido pelo próprio guarda-redes, Jhonatan, mas sem perigo. E o jogo acabaria logo a seguir, com o triunfo vitoriano, pela margem mínima, que o coloca igualado com o rival minhoto, o SC Braga.
Homem do jogo Flashscore: Tiago Silva (Vitória SC)