Grimaldo e a oficialização do Bayer Leverkusen: "Foi algo que não me agradou"

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Grimaldo e a oficialização do Bayer Leverkusen: "Foi algo que não me agradou"
Grimaldo foi apresentado oficialmente pelo Bayer Leverkusen a 15 de maio
Grimaldo foi apresentado oficialmente pelo Bayer Leverkusen a 15 de maioBayer Leverkusen
Alejandro Grinaldo deu esta quarta-feira uma entrevista à BTV onde assumiu que não gostou do timing da oficialização do seu contrato com o Bayer Leverkusen.

"Foi algo que não me agradou. Não sabia que as coisas iam ser assim, sabia que tinha assinado, estava no meu direito, mas não entendi como as coisas se tornaram públicas. Falei com o míster e disse que não sabia porque tinha acontecido tudo isto", afirmou Grimaldo, na última entrevista ao canal de televisão do Benfica.

"Entendo que as pessoas se tenham chateado comigo, mas não sabia que isso ia acontecer. Estive aqui, desde o primeiro dia do ano, a cem por cento. Desde 1 de janeiro, altura em que já podia assinar por outro clube, dei tudo por este clube, dei a vida. Também o clube deu tudo por mim", explicou o defesa espanhol, acrescentando que a decisão de deixar o Benfica, sete épocas e meia depois, foi complicada.

"Não foi uma decisão fácil e demorou muito tempo. Gosto muito do presidente (Rui Costa), e penso que esse carinho é recíproco. No final, quis ir à procura de algo diferente. Estava cá há sete épocas e meia, estava muito feliz, mas queria outros objetivos e um desafio diferente para a minha carreira. Esse foi o ponto de inflexão e, após conversar com a família, decidi que era a altura de mudar", explicou Grimaldo.

«Fui sempre claro com o presidente. Disse-lhe sempre em que é que estava a pensar, que era uma decisão difícil, mas que estava concentrado no campeonato. Desde janeiro que já podia assinar com outra equipa na Europa. Estava a esperar para ver se chegávamos a acordo com o Benfica. Também estava a ver se sentia que queria continuar aqui ou ir à procura de outro desafio. Sempre fui claro com o presidente, disse-lhe que, naquele momento, ia continuar a dar tudo. Não ia assinar por nenhuma outra equipa, continuaria a trabalhar aqui, e no final da época, ou até depois, e quando tomasse uma decisão, lho diria. E assim foi. Acabei por esperar até maio para assinar por outro clube. Tomei essa decisão e comuniquei ao presidente", confessou o lateral-esquerdo espanhol que, no último jogo, diante do Santa Clara, que confirmou o título de campeão, foi chamado a marcar um penálti, converteu e acabou por se emocionar.

"É complicado porque eu não sou uma pessoa que se emociona facilmente e que muito menos chora. Inclusive, a minha mulher, quando terminou o jogo, estava surpreendida e disse-me 'nunca gostas de te emocionar e nunca choras'. Mas são muitos anos e cerca de 64 mil pessoas, não sei exatamente quantas estavam, a gritarem o teu nome no último jogo. Marcar um golo e saber que depois desse jogo não vais jogar ali no próximo ano não é fácil. São muitas emoções. É uma sensação de alegria pelo golo e por tudo o que se passava, mas também de tristeza porque vou deixar o clube. Toda a gente já me enviou as imagens várias vezes e vão ficar gravadas na minha memória para sempre. É um momento que vai ficar na minha história. Foi algo incrível", assumiu Grimaldo.