Semáforo da Liga: Um clássico marcante e um Arouca de outro mundo

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Semáforo da Liga: Um clássico marcante e um Arouca de outro mundo

FC Porto vergou Benfica no Dragão
FC Porto vergou Benfica no DragãoLUSA/Flashscore
No final de cada jornada da Liga Portugal, o Flashscore apresenta-lhe um balanço do que mais de relevante aconteceu nos nove jogos do principal escalão do futebol português, catalogado através das três cores do semáforo. O verde para destacar um momento positivo, o amarelo para assinalar algo impactante/relevante e o vermelho para um ponto menos positivo de cada ronda. Vamos aos três momentos da 24.ª jornada.

VERDE: Reerguer do Dragão

O FC Porto regressa a este espaço, mas numa posição completamente antagónica à da última semana. Depois do empate sofrido em Barcelos (1-1), no último suspiro, que colocou sérias dúvidas em relação à capacidade dos homens de Sérgio Conceição lutarem por uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões, os dragões deram uma resposta cabal na receção ao grande rival Benfica (5-0).

O conjunto portista repetiu a proeza de 2010/11, altura em que eram liderados por o agora candidato à presidência André Villas-Boas, e voltaram a marcar cinco golos sem resposta perante o seu público, impedindo que as águias recuperassem a liderança do campeonato, horas antes perdida para o Sporting.

Os principais números da partida
Os principais números da partidaOpta by Stats Perform

Esta vitória expressiva em nada apaga o que foi feito pelos azuis para trás, e a margem de erro continua reduzida para os lados do Porto, mas é um excelente combustível para alimentar o FC Porto nesta reta final de temporada, além de provar, mais uma vez, a aptência da formação de Conceição para os grandes jogos.

O técnico portista deu uma autêntica lição ao rival e no final não podia estar mais satisfeito. "Os jogadores estão de parabéns, interpretaram em pleno o que tínhamos preparado, os pontos fortes do Benfica e o que podíamos explorar. Foi um grandíssimo jogo, sem história. Vale só três pontos, não vale mais do que isso, algum dissabor por saber que não há uma distância tão grande a nível de qualidade como há a nível pontual", disse Conceição.

AMARELO: ¿Qué pasa en Arouca?

As semanas passam, as vitórias aparecem (seis triunfos nas últimas sete jornadas) e a música é quase sempre a mesma. Afinal, o que se passa em Arouca? É já quase um caso de estudo esta transformação dos lobos da Serra da Freita sob a liderança de Daniel Sousa.

A forma recente do Arouca
A forma recente do AroucaFlashscore

O novo treinador teve um toque de Midas e os frutos estão à vista de todos. A última vitória, ainda que tenha sido contra um dos aflitos da atual campanha da Liga, o Chaves (1-5), é sintomática da boa forma do Arouca, que tem sido movido pela fúria espanhola.

O toque de Jason Remeseiro, a alma de Cristo González e a bela Mujica do goleador Rafa. Tudo em uníssono. O trio do país vizinho marcou, em conjunto, 40 dos 55 golos anotados pelo Arouca na presente temporada, o que representa 73%.

O raio de ação de Mújica
O raio de ação de MújicaLUSA/Opta by Stats Perform

Com esta goleada, os arouquenses subiram ao 7.º lugar e a manutenção parece um objetivo já cumprido. Haverá espaço para mais?

VERMELHO: Apagão da Luz

Há mais de seis anos que o Benfica não ficava em branco no Dragão. E não ficou só em branco no marcador. A equipa de Roger Schmidt, que igualou a pior derrota da carreira, deu uma imagem muito pálida de si na casa do rival FC Porto (5-0), perdendo a todos os níveis estratégicos e táticos.

Uma semana traumática para os encarnados - derrotas em Alvalade e no Dragão -, marcada por algum desnorte do treinador germânico em termos de opções, que são cada vez mais questionáveis no seio da exigente massa adepta benfiquista.

A posição média dos jogadores do Benfica
A posição média dos jogadores do BenficaLUSA/Opta by Stats Perform

O Benfica perdeu, assim, a oportunidade de recuperar a liderança e deu ainda vida ao FC Porto, que reentra na luta por um lugar ainda mais favorável no pódio.

"Taticamente, mentalmente e fisicamente não fomos bons o suficiente, tenho responsabilidade pelos três tópicos", assumiu Schmidt. Numa palavra: desilusão.

As escolhas de Rodrigo Coimbra
As escolhas de Rodrigo CoimbraFlashscore