Jogo: "Os jogos são todos diferentes. Por aquilo que sei, às vezes mudando um jogador a dinâmica é diferente. Sei que um ou outro jogador não poderá estar. Refiro-me ao Famalicão. Vai ser um jogo diferente porque cada um tem a sua história. Vai depender muito do que nós fizermos e permitirmos ao adversário".
Campeonato: "Desvantagem? Não desmoraliza nem dá força anímica. Trabalhamos diariamente ao máximo e percebemos que se o Benfica está à nossa frente e depende só de si, alguma coisa não fizemos tão bem. Focámos naquele que é o nosso trabalho: ir a Famalicão ganhar o jogo".
Espera que o jogo seja decidido nos pormenores? "Estamos a duas jornadas do fim e os jogos são todos importantes, mesmo para alguns que não estejam a lutar pela manutenção, pela Europa ou para ser campeão. Se olharmos para o jogo de hoje, o Marítimo-Vizela, tem o seu peso para o Marítimo e para o Vizela, que vai disputar um jogo importante para a luta pela manutenção e pelo título, porque o Santa Clara depois vai jogar à Luz. Mesmo os clubes que estão tranquilos, nunca estão tranquilos. O Casa Pia contra o Benfica fez sete faltas, por exemplo, e contra nós fez 18. E era uma equipa que veio tranquila ao Dragão. Todas as equipas querem ganhar".
Jogo da Taça de Portugal: "O que é importante é o que se passou durante o jogo. Obviamente acontecem coisas no final que não dignificam ninguém. Não é normal, mas há muitas emoções à flor da papel. É natural que essas emoções venham cá para fora com mais facilidade. Acho que se dá muito protagonismo aos treinadores dos quatro grandes, e pouco aos outros treinadores e equipas técnicas que fazem um trabalho fantástico. Por vezes sinto mais dificuldade em defrontar as equipas mais pequenas do que jogar na Liga dos Campeões. Trabalha-se muito bem em Portugal e não se dá o devido mérito".
Tempo útil de jogo: "Nós não estamos nos 20 primeiros, mas eu aceito isto. Estatisticamente é normal porque os adversários percebem quais são os pontos fortes do FC Porto. Eles percebem que podem parar o FC Porto com agressividade, a parar o jogo... é natural".
Gesto com o Casa Pia: "A abertura do processo deve-se aos comentadores da CMTV, da SIC e de mais alguns canais, que passaram a semana toda a deduzir o que seria esse gesto. Isto é de difícil compreensão para mim, mas estou habituado ao lixo e ao tóxico que é o futebol português. É difícil nós mudarmos isso. Os comentadores percebem muito pouco e mesmo aqueles que percebem não querem falar disso. Sorri e disse "está tudo bem?", porque estava a receber uma proposta de duelo. Acabou o jogo e a minha reação foi ir para o túnel buscar duas mini-balizas para fazermos um contra um. Ia fazer um contra um com o senhor que me estava a propor fazermos um duelo".