Clássico: "Espero um jogo dentro do que são os clássicos do futebol português, jogo competitivo, onde vão estar presente duas equipas com qualidade individual e coletiva e estamos à espera de ter uma equipa dentro desse registo. Em relação ao Dragão e às pessoas quero e desejo, da mesma forma que tivemos num outro clássico recente, um estádio cheio a vibrar pelo FC Porto. Somos nós que temos de puxar um bocadinho essa paixão. É nisso que estamos concentrados, cada um focado no seu papel, para fazer um bom jogo e ganhar.
Pepê: “É um jogador muito inteligente. Quando ele começou a trabalhar comigo vi que tinham características interessantes para lateral. Associa a velocidade à inteligência e foi preciso pouco trabalho com ele para essa posição, assim como nas outras porque ele já jogou em muitas posições do meio-campo para a frente. Feliz o treinador que conta com jogadores assim”.
Renovação: “O timing é o que menos belisca a opinião dos sócios que vão votar. Não é no penúltimo dia que vão decidir alguma coisa. Depois foi meter no papel algo que já estava apalavrado com o nosso presidente. Posso ter uma relação pessoal muito forte com o presidente, como se sabe, porque é amigo, mas ele tem muitos amigos que não servem o FC Porto porque não vê competência ou algo acrescentar como eu a treinador. Foi dessa forma que voltámos a ter hegemonia e ser o único clube pentacampeão em Portugal. Nestes últimos sete anos temos praticamente tantos títulos como os dois rivais juntos que estão à nossa frente. Foi olhar para o passado recente, presente e futuro.”
Mais focado que o Sporting: “Nada do que está em torno, do que gravita à volta dos clubes devia interferir. Cria ruído, isso não é benéfico. Não vou dizer que conseguimos 100% bloquear os jogadores, mas eles têm de perceber que o importante é o jogo de amanhã e tanto eu como o Rúben temos de fazer isso. Mas acho que quando o árbitro apita isso é esquecido e o público quer é uma vitória”.
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Diogo Costa: “Está melhor e vai estar nos convocados”.
Motivação: “Não tem a ver com essas estaísticas. Já fomos campeões na Luz, aqui contra o Sporting. Isso não motiva ou desmotiva mais. O que motiva é o trabalho, a qualidade dos jogadores que tem de estar presente na dinâmica coletiva. É nisso que temos de nos focar. O Sporting é uma equipa que dentro do 3x4x3 que tem como base há muitas nuances e isso é que é importante e difícil de analisar. Eu já tive oportunidade o dizer, é o meu 14.º jogo contra o Sporting, muitos contra o Rúben Amorim, da parte dele e da minha parte temos sempre situações diferentes que tentamos precaver e surpreender. Acho que isso é que é o bonito do jogo. A forma como vamos encarar, o que pode acontecer dependendo do onze. Não é por ser o Sporting, em todos fazemos isso, umas vezes temos mais sucessos, noutras nem tanto”.
Eleições: “Se for a ressaca dos copos é mau, mas a ressaca de um clube que está com uma vitalidade incrível. É um dia importante na vida associativa do clube, demonstrativo da paixão e da vida do clube. Nós temos muitos apaixonados pelo clube e é prova disso. Não tem de ser uma ressaca, que é algo negativo e isto e é muito positivo. Espero que finalize da forma que eu quero e sinto que é o melhor para o meu futuro próximo. Se assim não acontecer, foi a decisão dos sócios”.
Viagem do Rúben Amorim a Londres: “Espero que tenha corrido sem turbulência e o tempo tenha sido bom. Era o que me faltava comentar o que o Rúben Amorim faz na vida profissional”.
Questão de honra: “É uma questão de profissionalismo, ganhar os jogos que faltam na Liga. E a seu tempo falamos da Taça de Portugal que também queremos ganhar”.
Mudança tática: “Taremi entrar na equipa é uma possibilidade, o Pepê a lateral-direito é outra possibilidade também. A profundidade do bloco depende do que nos quisermos. Entra na estratégia de jogo e não posso falar aqui. Já treinámos o que vamos fazer, não quero é partilhar aqui”