Sérgio Conceição nega agressões e avançou com queixa-crime

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Sérgio Conceição nega agressões e avançou com queixa-crime
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto
Sérgio Conceição, treinador do FC PortoLUSA
O advogado de Sérgio Conceição, Pedro Henriques, confirmou esta segunda-feira, num comunicado enviado às redações portuguesas e espanholas,através da assesoria do treinador do FC Porto, a apresentação de uma queixa-crime contra Manuel Barroso, alcaide de Cartaya, que acusou o técnico dos dragões de agressão num jogo de sub-9.

"Foi apresentada ontem, logo a seguir aos factos, queixa-crime contra o autarca Manuel Barroso por tentativa de agressão ao filho de Sérgio Conceição. Repudiamos as acusações feitas pelo mesmo autarca, que não tem qualquer fundamento de verdade. Face às noticias entretanto publicadas, avançaremos também com uma queixa por denúncia caluniosa contra o autarca Manuel Barroso", disse o seu advogado, em comunicado enviado às redações.

Sérgio Conceição, recorde-se, foi acusado de ter agredido um árbitro, bem como o presidente da Câmara de Cartaya, e ainda um agente da autoridade, no final do jogo do FC Porto contra o Sevilha, em sub-9, na Gañafote Cup.

O treinador do FC Porto, porém, rejeita as acusações e entende que os testemunhos dos outros pais, presentes no local, serão suficientes para avançar com a queixa-crime.

Sérgio Conceição, recorde-se, marcou presença no torneio para ver o seu filho, José, na competição, e foi acompanhado do seu outro filho, Moisés, que no final da partida quis entrar no relvado para ir ter com o seu irmão.

Terá sido aí, nessa altura, que o autarca Manuel Barroso terá dado uma palmada no peito a Moisés Conceição, gerando a confusão.

"O apito final foi dado e uma funcionária telefonou-me. Disse-me que algumas pessoas tinham acabado de entrar no relvado para atacar o árbitro. Eu corri para o apoiar, o homem estava prestes a entrar no túnel. Antes de entrar, um deles deu-lhe uma bofetada na cara. Coloquei-me no meio, servindo de escudo, a dizer quem eram eles para saltarem para o relvado, que não se podia saltar para o relvado daquela maneira", contou o autarca à Antena Huelva Radio.

"Com uma atitude grotesca e arrogante, disseram-me: "não sabe com quem está a falar". Eu identifiquei-me como presidente da Câmara de Cartaya e disse: "Desculpe, não tem de saltar para aqui, não é você que tem de saltar ou atacar ninguém". Depois começaram a insultar-me, a desrespeitar-me. Empurram-me, arranham-me o pescoço e eu tento aguentá-los empurrando-os até chegarem as autoridades, a Guardia Civil", acrescentou Manuel Barroso.