Sérgio Conceição: "Temos de estar todos fortes para ter um FC Porto cada vez mais forte também"

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Sérgio Conceição: "Temos de estar todos fortes para ter um FC Porto cada vez mais forte também"
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto
Sérgio Conceição, treinador do FC PortoLUSA
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, elogiou a atitude competitiva dos jogadores na vitória diante do Vizela, por 4-1, na 26.ª jornada do campeonato, e falou ainda do respeito que tem pelas claques do clube, que este sábado estiveram em protesto no Estádio do Dragão.

Silêncio das claques: "Respeito pelas claques do FC Porto, um grandíssimo respeito. Estou neste clube desde os meus 15/16 anos, sempre foram inexcedíveis no apoio de sempre. São exigentes, muito apaixonados. Hoje vi um estádio exatamente da mesma forma que vejo, a apoiarem, a tentarem entrar dentro do que é o jogo. Volto a parafrasear o senhor Pedroto. O público não é o 12.º jogador, é o 1.º. Porque sem o público o clube não existia. É desse sentimento que eu comungo. Não há mais a dizer. Temos de estar todos fortes para ter um FC Porto cada vez mais forte também." 

Recorde as incidências da partida

Análise ao jogo: "O Vizela tinha muita gente em cima da grande área a defender. Depois tivemos a infelicidade de sofrer o autogolo, que acontece ao melhor e maior profissional que conheci no futebol. Sofremos o golo, fomos atrás do que queríamos. Mas depois de uma eliminatória contra o Arsenal, de 120 minutos, de chegar ao Porto já na manhã do dia seguinte, há um desgaste físico e emocional e é normal esta primeira parte. A equipa estava com um atitude competitiva que eu gosto, mas a falhar o último passe, o remate à baliza a sair mal... São situações que acontecem. Conversámos um bocadinho ao intervalo e senti que íamos fazer golos e ganhar o jogo. Foi o que aconteceu."

Sem substituições ao intervalo: "Houve ali um momento ou outro em que senti que faltava presença na zona frontal à baliza. Tínhamos cruzamentos, estávamos a circular pelos corredores laterais. Mas se continuássemos assim tínhamos de fazer alterações. Precisávamos de entrar por fora, mas também por dentro, e isso estávamos a fazer pouco. Na segunda parte melhorámos nesse aspeto. É verdade que o adversário ficou em inferioridade numérica. Mas para isso acontecer nós provocámos situações para que o Vizela ficasse reduzido a dez. Não há história, é um jogo da nossa Liga em que a equipa adversária vem tentar o melhor possível defendendo baixo. Nós fomos criando situações e fazendo os golos."

Leia a crónica do Flashscore

Maturidade da equipa: "Andamos sempre à procura dessa maturidade, dessa solidez. Estamos em todas a provas e há um desgaste grande. Estamos num momento da vida do clube que também não é fácil. Não tem que interferir, a equipa tem de estar imune a todos os assuntos que gravitam à volta do clube. Temos de estar juntos. Só juntos é que podemos lutar pelos objetivos da Taça de Portugal e do campeonato. Enquanto for matematicamente possível ninguém desiste. As contas fazem-se no fim."