Silêncio das claques: "Respeito pelas claques do FC Porto, um grandíssimo respeito. Estou neste clube desde os meus 15/16 anos, sempre foram inexcedíveis no apoio de sempre. São exigentes, muito apaixonados. Hoje vi um estádio exatamente da mesma forma que vejo, a apoiarem, a tentarem entrar dentro do que é o jogo. Volto a parafrasear o senhor Pedroto. O público não é o 12.º jogador, é o 1.º. Porque sem o público o clube não existia. É desse sentimento que eu comungo. Não há mais a dizer. Temos de estar todos fortes para ter um FC Porto cada vez mais forte também."
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Análise ao jogo: "O Vizela tinha muita gente em cima da grande área a defender. Depois tivemos a infelicidade de sofrer o autogolo, que acontece ao melhor e maior profissional que conheci no futebol. Sofremos o golo, fomos atrás do que queríamos. Mas depois de uma eliminatória contra o Arsenal, de 120 minutos, de chegar ao Porto já na manhã do dia seguinte, há um desgaste físico e emocional e é normal esta primeira parte. A equipa estava com um atitude competitiva que eu gosto, mas a falhar o último passe, o remate à baliza a sair mal... São situações que acontecem. Conversámos um bocadinho ao intervalo e senti que íamos fazer golos e ganhar o jogo. Foi o que aconteceu."
Sem substituições ao intervalo: "Houve ali um momento ou outro em que senti que faltava presença na zona frontal à baliza. Tínhamos cruzamentos, estávamos a circular pelos corredores laterais. Mas se continuássemos assim tínhamos de fazer alterações. Precisávamos de entrar por fora, mas também por dentro, e isso estávamos a fazer pouco. Na segunda parte melhorámos nesse aspeto. É verdade que o adversário ficou em inferioridade numérica. Mas para isso acontecer nós provocámos situações para que o Vizela ficasse reduzido a dez. Não há história, é um jogo da nossa Liga em que a equipa adversária vem tentar o melhor possível defendendo baixo. Nós fomos criando situações e fazendo os golos."
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Maturidade da equipa: "Andamos sempre à procura dessa maturidade, dessa solidez. Estamos em todas a provas e há um desgaste grande. Estamos num momento da vida do clube que também não é fácil. Não tem que interferir, a equipa tem de estar imune a todos os assuntos que gravitam à volta do clube. Temos de estar juntos. Só juntos é que podemos lutar pelos objetivos da Taça de Portugal e do campeonato. Enquanto for matematicamente possível ninguém desiste. As contas fazem-se no fim."