Diego Godín pendura as botas depois de uma longa e bem-sucedida carreira

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Diego Godín pendura as botas depois de uma longa e bem-sucedida carreira

Godín pendura as chuteiras aos 37 anos
Godín pendura as chuteiras aos 37 anosVélez Sarfield
O defesa uruguaio vai disputar este fim de semana o seu último jogo com a camisola do Vélez Sarfield, encerrando assim a sua carreira profissional, informou uma fonte do clube argentino.

"É verdade, Diego decidiu que domingo será o seu último jogo. Vai voltar para o Uruguai e não vai jogar mais", disse a fonte à AFP.

O ex-capitão da seleção uruguaia disse aos dirigentes do Vélez que vai executar a cláusula de saída do seu contrato com o clube, ao qual se juntou em junho de 2022, vindo do Atlético Mineiro, na esperança de ficar apto para o Campeonato do Mundo do Catar.

O último jogo de Godín será no domingo, contra o Huracán, na partida de encerramento da competição argentina.

O defesa de 37 anos tinha contrato com o Vélez até ao final de dezembro, mas decidiu antecipar o seu regresso ao Uruguai, onde viverá com a sua família depois de ter sido pai de uma menina.

Uma rica história de sucesso

Godín estreou-se como profissional em 2003, no Cerro, do Uruguai. Depois de três temporadas, foi para o Nacional de Montevidéu, onde ficou menos de um ano, antes de se transferir para o Villarreal em 2007.

Em agosto de 2010, após o Campeonato do Mundo da África do Sul, ingressou no Atlético de Madrid, onde permaneceu durante nove anos e tornou-se uma referência, capitão de uma equipa histórica liderada pelo argentino Diego "Cholo" Simeone.

Os números de Godín
Os números de GodínFlashscore

Também teve uma breve passagem pelo Inter Milão, antes de terminar a sua carreira europeia no Cagliari. Regressou à América do Sul no início de 2022 para jogar no Atlético Mineiro e, em junho desse ano, juntou-se ao Vélez, o seu último clube numa enorme carreira profissional.

A sua lista de títulos inclui três Supertaças Europeias e duas Ligas Europa com o Atlético de Madrid, com o qual também ganhou uma Taça do Rei, uma Liga Espanhola e uma Supertaça de Espanha. Ganhou ainda uma Supertaça do Brasil com o Atlético Mineiro.

Paixão celeste

Godín também se destacou na Celeste, como líder da seleção do Uruguai durante o longo mandato do "Maestro" Oscar Tabárez.

Estreou-se com 19 anos na seleção principal, em outubro de 2005, e sagrou-se campeão da América da Argentina em 2011. É o jogador com mais jogos na história da Celeste, com 161 partidas disputadas - 82 delas como capitão - e oito golos marcados em 17 temporadas.

Participou no Campeonato do Mundo de 2010 na África do Sul, onde terminou em quarto lugar, no Brasil-2014, na Rússia-2018 e no Catar-2022.

Em abril, Godín confessou que tinha pensado em retirar-se após o Mundial no Médio Oriente, onde Uruguai foi eliminado na fase de grupos, onde estava Portugal.

"Queria retirar-me em campo. Mas sim, passou-me pela cabeça, depois do Campeonato do Mundo, não continuar a jogar. Estava muito exausto, muito vazio, com muito desgaste e muito sacrifício para cumprir os objetivos do grupo. Depois de descansar, estava cheio de energia para voltar e desfrutar do futebol", assumiu.

No entanto, os planos mudaram e, embora tenha recebido uma proposta do Nacional para jogar no Uruguai, Godín vai terminar a carreira na Argentina.