Recorde aqui as incidências do encontro 

Cruzeiro e Atlético protagonizaram um primeiro tempo tenso. Diante de um Mineirão lotado de cruzeirenses, já que o clássico decisivo foi com torcida única, assim como aconteceu na primeira mão, a equipa alvinegra teve a melhor oportunidade, com Paulinho, a rematar por cima da trave num falhanço clamoroso.

O Cruzeiro controlou o adversário, mas era efetivo no ataque. Perto do intervalo, num lance para lá de polémico, Hulk foi lançado, partiu em velocidade e disputou bola com Neris antes de chegar à área, caindo e reclamando grande penalidade, mas o VAR entendeu que a disputa foi normal. 

Raposa passa para a frente 

Logo aos 52 minutos, o Cruzeiro fez a festa. Matheus Pereira, o jogador mais letal da equipa, cruzou para a área e encontrou Mateus Vital, que cabeceou cruzado, sem hipótese de defesa para Everson. O próprio Vital deixou o campo acusando uma lesão muscular. A estratégia de fortalecer o sistema defensivo acabou por não ser eficaz.

A virada do Galo 

O Alvinegro já flertava com o golo. Só a vitória interessava ao Atlético Mineiro para ser campeão. Aos 65 minutos, o lateral ex-FC Porto cabeceou depois de cruzamento de Otávio e igualou a partida. O técnico Milito fez três mudanças de uma vez, colocando Vargas, Igor Gomes e Gustavo Scarpa. 

A pressão alvinegra intensificou-se e Lucas Silva, aos 77 minutos, desviou um cruzamento de Igor Gomes com a mão, dentro da área, com castigo máximo assinalado após revisão do VAR. Na conversão, Hulk não perdoou. 

O primeiro de Scarpa 

Gustavo Scarpa estava a passar mal neste regresso ao futebol brasileiro. A bem da verdade, desde que passou pelo futebol europeu. Mas a final do Campeonato Mineiro reservava um desfecho de ouro para o atleta. Foi dele o golo que selou o título. Um contra-ataque da esquerda que o encontrou antes de entrar na área, fintar o guarda-redes e fazer a festa.