O Manchester City venceu cinco dos últimos seis jogos contra o Manchester United em todas as competições e tem 15 pontos de vantagem sobre o adversário na Premier League.
Mas Pep Guardiola, cuja equipa persegue o segundo triplete consecutivo de troféus, disse que não iria encarar o United de ânimo leve.
"Espero o melhor do United, mas não falo sobre o que eles fazem, sobre adversários que respeito demasiado", disse esta sexta-feira.
"Não quero que as pessoas interpretem mal as minhas palavras. Conheço-os e tenho muito respeito pela instituição, pelo United, claro, pelo Erik (ten Hag) e pelos jogadores, mas quando vir o que temos de fazer, os meus jogadores vão sabê-lo hoje e amanhã", acrescentou o treinador do City.
Guardiola disse que, apesar da temporada dececionante do Manchester United, eles ainda são uma ameaça.
"Numa ação criam algo de especial em lances de bola parada, em transição, em jogo aberto, ligação entre alguns jogadores e marcam golos", disse.
"O United tem sido sempre assim. Quando jogam bem, ganham os jogos, quando estão bem, sem stress, conseguem ganhar os jogos. Já estamos em março de 2024 e eles perderam apenas um jogo, na semana passada, em casa (contra o Fulham)", lembrou o treinador espanhol.
Guardiola foi questionado sobre se o domínio do Manchester City nos jogos entre as duas equipas ilustrava a mudança no equilíbrio de poder em Manchester na última década.
"Nos anos 80 era o Liverpool, nos anos 90 era o United e agora estamos aqui há tantos anos, a ganhar sete Premier Leagues na última década, 11, 12 anos", disse.
"Mas isso acontece. Em 50 ou 60 anos, nunca houve num país um clube que dominasse e controlasse tudo, por isso podemos tentar... tanto quanto possível prolongar por muitos anos o que estamos a tentar fazer, especialmente a consistência", acrescentou Guardiola.