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O avançado norueguês, ausente desde a paragem para seleções, foi a única e grande novidade no onze de Guardiola nesta visita ao último classificado, que quase começava da melhor forma, não fosse Kevin Bazunu a negar o golo de Grealish, logo aos seis minutos. 

Apesar do primeiro susto, o Southampton, apesar de dar as despesas do jogo ao adversário, foi a equipa que mais perigo criou na primeira parte, com rápidas transições para o ataque, nomeadamente pelo flanco direito onde Walcott tinha o apoio de Maitland-Niles. Mas, a crise de confiança própria de uma equipa que segura a lanterna-vermelha, impedia a criatividade e assertividade necessárias para ferir o bicampeão inglês que dominava todos os parâmetros estatísticos.

Até porque, a receita na outra área era bastante simples e difícil de contrariar. Em cima do intervalo, De Bruyne teve espaço sobre o lado esquerdo para bombear um cruzamento para a área, onde apareceu Haaland a bater a marcação do defesa e a cabecear para o fundo das redes.

No regresso dos balneários, o Manchester City voltou à carga e, já depois de Gundogan ter ficado a centímetros de um grande golo, foi novamente o belga De Bruyne a descomplicar e a lançar Grealish para a área, o internacional inglês rematou para uma primeira defesa de Bazunu e na recarga confirmou o 0-2, com participação do recém-entrado Bernardo Silva.

O momento do jogo chegaria precisamente 10 minutos depois... Em contra-ataque, Grealish fugiu pela esquerda e levantou para a grande área, onde Haaland, num movimento de recurso, tirou da cartola um pontapé de bicicleta que só parou no fundo das redes. 

A bicicleta de Haaland parece ter lançado o caos no relvado. O norueguês foi substituído após os festejos e os Saints reduziram de imediato numa jogada construída por dois recém-entrados, Djenepo e Sekou Mara, com o primeiro a furar pelo lado esquerdo e a servir o golo do último já dentro de área.

No reatamento, De Bruyne foi derrubado na grande área - a quarta participação em quatro golos - e o também recém-entrado Julian Álvarez não tremeu na hora de finalizar, rematando para o meio da baliza. Logo a seguir, Bernardo Silva combinou com o belga, que voltou a assistir de forma sublime, mas o remate do português foi travado por um defesa na linha de golo.

Com este resultado, o City aproxima-se do Arsenal e fica a cinco pontos dos líderes da Liga, enquanto o Southampton mantém-se no último lugar.