“No futebol é sempre uma loucura. Não estás bem e é logo preciso de contratar seis ou sete jogadores. Tenho pena do Chelsea, são uma equipa de topo, mas é bom ver que não podes trazer uma data de jogadores e as coisas funcionam. Não podes ter dois balneários, treinar em dois campos, é preciso criar relações. Deram aos treinadores uma tarefa praticamente impossível. É por isso que fico ligeiramente feliz por ver isto, sabendo que o Chelsea vai estar bem e ser uma equipa muito forte para o ano, é um exemplo ao mais alto nível de que não podem fazer isto”, explicou Klopp, traçando depois o paralelismo com o Liverpool: “Não somos como o Chelsea, não vamos esbanjar dinheiro. É preciso trazer os jogadores certos e construir uma equipa. Este plantel construiu uma história excecional, agora é preciso construir um novo”.
Depois da saída de Roman Abramovich, na sequência das sanções impostas aos oligarcas russos, o Chelsea foi comprado pelo empresário norte-americano Todd Boehly. No primeiro ano à frente da equipa, gastou 611 milhões de euros em reforços, com destaque para nomes como Enzo Fernández (120 milhões de euros), Wesley Fofana (80 milhões de euros) ou Mudryk (70 milhões de euros).
Contudo, o emblema londrino vai já no quarto treinador esta época – Tuchel e Graham Potter foram empossados, Bruno Saltor e Frank Lampard cumpriram papel de interinos – e está no 12.º lugar da Premier League, mais perto da zona de despromoção do que das competições europeias.
