Wolves - Chelsea, 1-0
Em busca de pontos importantes na luta pela manutenção na Premier League, o Wolves "apadrinhou" o regresso de Frank Lampard ao comando técnico do Chelsea e serviu-se de toque português para chegar à vantagem ainda na primeira parte.
Com 31 minutos jogados, Matheus Nunes "tirou da cartola" um fantástico remate de pé direito, desde o lado direito, fazendo a bola cruzar a grande área antes de se alojar na malha lateral contrária, dando vantagem ao conjunto liderado por Julen Lopetegui.
Ainda que se esperasse uma reação dos blues, a verdade é que não foi isso a que se assistiu. O Chelsea, à semelhança do que já aconteceu na presente temporada, mostrou-se incapaz de contrariar a coesão defensiva do adversário e nem as individualidades da equipa promoveram oportunidades claras de golo. No final, triunfo importante para o Wolves e nova exibição para esquecer dos emblema de Londres, que permanece na metade inferior da classificação.
Fulham - West Ham, 0-1
Em dérbi de Londres, o Fulham deslizou na receção ao West Ham.
À procura de fugir aos lugares perigosos, foram os visitantes que se adiantaram no marcador ao cabo de 23 minutos, na sequência de um lance infeliz de Harrison Reed, que introduziu a bola na própria baliza e acabou por definir o rumo da partida.
Com a derrota, o Fulham segue no 10.º lugar da Premier League, com 39 pontos, mais nove que o West Ham, que é 13.º classificado.
Tottenham - Brighton, 2-1
Na luta pelos lugares europeus, Tottenham e Brighton prometiam um bom espetáculo, que começou a desenhar-se logo nos primeiros minutos. Com apenas 10 jogados, Heung-Min Son recebeu a bola de Perisic e, à entrada da grande-área, disferiu potente e colocado remate, abrindo a contagem com um golo de belíssimo efeito.
A reação não tardou e sete minutos depois Kaoru Mitoma chegou a celebrar o empate, mas viu o golo ser-lhe anulado pelo VAR, por mão na bola.
Não valeu aí, contou aos 34, quando Lewis Dunk, servido por Solly March, restabeleceu a igualdade com que se chegou ao descanso.
Mais perigoso durante a primeira parte, o Brighton podia mesmo ter confirmado a reviravolta já na etapa complementar, mas voltou a ter os festejos interrompidos pelo VAR, que descortinou nova mão na bola num lance em que Danny Welbeck encontrou o caminho da baliza, minutos antes dos treinadores e compatriotas Roberto de Zerbi e Cristian Stellini terem recebido ordem de expulsão dos respetivos bancos.
Não marcaram os visitantes, adiantaram-se os londrinos. Aos 79 minutos, Hojbjerg assistiu Harry Kane e o avançado inglês não se fez rogado, devolvendo a vantagem aos spurs e confirmando o regresso da equipa às vitórias.
Aston Villa - Nottingham, 2-0
Quem beneficiou da derrota do Brighton foi o Aston Villa, que bateu o Nottingham e subiu, assim, ao sexto lugar. Num encontro dividido, mas com ascendente para os da casa, foi preciso esperar pela segunda parte para que Bertrand Traore apontasse o primeiro golo, com apenas três minutos jogados.
Em vantagem, os villans geriram a margem mínima e só confirmaram o triunfo no quinto minuto de compensação, por intermédio de Ollie Watkins, servido por Jacob Ramsey.
Com a vitória, o Aston Villa mantém a pressão na luta pelos lugares de acesso às competições europeias, ao passo que o Nottingham continua no 17.º lugar, o primeiro de descida.
Leicester - Bournemouth, 0-1
Confronto entre duas equipas que partiram para a 30.ª jornada da Premier League em lugares de despromoção. O Leicester, 19.º e penúltimo, recebeu o Bournemouth, 18.º, sabendo da importância que um resultado positivo poderia ter para o desfecho da prova.
Contudo, foram os forasteiros que ficaram em vantagem pouco antes do intervalo, fruto do golo de Philip Billing, aos 40 minutos. Um tento solitário que assegurou três pontos fundamentais para os forasteiros, que ascenderam ao 15.º lugar, e adensou o mau momento do Leicester, que está agora há sete jogos sem vencer no campeonato - seis derrotas e um empate.
Brentford - Newcastle, 1-2
Golos validados, golos anulados, um penálti falhado e outro convertido. Não faltou ação no duelo entre Brentford e Newcastle, que terminou com o triunfo dos maggpies.
E será justo dizer que Ivan Toney foi a grande figura dos primeiros 45 minutos. Logo aos oito, conseguiu o golo, mas viu o lance invalidado com recurso ao VAR, por fora-de-jogo, e à meia-hora dispôs de uma oportunidade de outro para abrir o ativo, mas desperdiçou uma grande penalidade, perdendo no frente-a-frente com Nick Pope.
Diz o ditado que "não há duas sem três" e, já no período de compensação, Toney redimiu-se, assumindo a marcação de nova grande penalidade para inaugurar, por fim, a contagem.
Mas se a primeira parte havia mostrado um Brentford mais perigoso, a segunda trouxe um Newcastle com imagem renovada e disposto a mudar a história da partida. Tanto que foram precisos apenas sete minutos para que o resultado fosse invertido. Aos 54 os maggpies beneficiaram de um autogolo de David Raya e aos 61 serviram-se de um tento de Alexander Isak, que consumou a reviravolta.
Cinco minutos depois, Callum Wilson podia ter ampliado o resultado... mas o VAR voltou a entrar em ação, assinalando mão na bola e invalidando o lance.