Momento Flash da semana: O homem mais feliz do mundo

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Momento Flash da semana: O homem mais feliz do mundo

Hojlund festeja o golo em Old Trafford
Hojlund festeja o golo em Old TraffordFlashscore, Profimedia
Todos os dias há belos momentos no desporto nacional, mas há destaques e destaques. Nesta nova rubrica, o Flashscore traz-lhe o melhor momento da semana, focando-se maioritariamente - mas não exclusivamente - no futebol português. Entre golos, defesas, cortes ou simplesmente um gesto, vai poder ver aqui o que realmente importa: o jogo bonito.

É um daqueles clichés do futebol que já todos ouvimos dizer: um avançado vive de golos. Talvez das posições mais específicas no que toca a jogadores de campo, o ponta-de-lança enfrenta quase sempre o julgamento frio dos números. Pode recuperar bolas, ajudar a equipa a chegar mais rápido à frente, pressionar bem, desmarcar colegas, mas quando traçamos a nota da avaliação, só uma coisa importa para as bancadas: marcou golos?

Contratado por 75 milhões de euros à Atalanta neste verão, Rasmus Hojlund chegou ao Manchester United com uma missão espinhosa. Natural da Escandinávia (Dinamarca), alto (191 centímetros), jovem (20 anos) e com uma apetência para marcar golos, as comparações foram inevitáveis com Erling Haaland, o prodígio goleador que encantava o lado azul da cidade do norte de Inglaterra. 

Os adeptos não quiseram saber do facto de se tratar de um jogador que está a entrar na quarta temporada como profissional (e apenas a segunda numa liga de topo do futebol europeu), era ele a esperança de um Manchester United que queria dar um passo em frente esta época e aproximar-se um pouco mais do rival citadino, grande dominador do futebol em Terras de Sua Majestade.

Os números de Rasmus Hojlund
Os números de Rasmus HojlundFlashscore

Contudo, os primeiros meses foram para esquecer em Old Trafford. A enfrentar uma das piores épocas a nível de resultados (13 derrotas em 26 jogos), eliminado da Liga dos Campeões e cada vez mais distante do topo na Premier League, o emblema de Erik ten Hag mostrava uma aversão a marcar e chegou ao Boxing Day com quatro jogos completos sem ver a bola no fundo da rede.

Hojlund também desesperava. Seis golos na Liga dos Campeões, ainda nenhum nos 15 jogos que disputou na Premier League. Os adeptos desesperavam. O encantamento dava lugar à frustração, afinal de contas… os avançados vivem de golos.

Tudo mudou num dos dias mais tradicionais do futebol inglês. O futebol no dia 26 de dezembro ganha contornos de magia pela proximidade com o Natal, mas a quadra parecia arruinada para os adeptos do Manchester United, que viam a equipa a perder por 0-2 com o Aston Villa ainda antes da meia-hora de jogo.

Foi então que a segunda parte trouxe o grito de revolta dos red devils, combinado com um suspiro. Depois de um bis de Garnacho ter empatado a partida, Hojlund finalmente teve o seu momento de glória e aos 82 minutos fez o terceiro do Manchester United. Estava no sítio certo para uma bola perdida, à matador.

A tão ansiada estreia a marcar na Premier League garantiu três vitais pontos e fez Old Trafford transbordar de alegria, com o homem mais feliz do mundo, de joelhos no relvado.

Sou o homem mais feliz do mundo neste momento. Deu para reparar no festejo. Marquei alguns na Liga dos Campeões, mas já tinha passado muito tempo sem marcar na Premier League. Estou contente pelo primeiro e espero juntar mais”, revelou no final da partida.

Ganhou vida.

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