Azpilicueta foi um dos pilares do Chelsea desde que chegou do Olympique de Marseille, da Ligue 1, em 2012, fazendo mais de 500 jogos em todas as competições, marcando 17 golos, dando 56 assistências e ganhando todos os títulos importantes com o clube.
"César deixa uma marca eterna no Chelsea, como guerreiro, como campeão e como lenda leal do Chelsea", afirmaram o presidente do Chelsea, Todd Boehly, e o coproprietário Behdad Eghbali, num comunicado conjunto. "Ele estabeleceu os padrões no clube por mais de uma década e demonstrou a todos o que é necessário dia após dia para alcançar o sucesso".
O defesa espanhol deverá juntar-se ao Atlético de Madrid, da LaLiga, como jogador livre, depois de o Chelsea ter concordado em deixá-lo sair, apesar de ainda lhe restarem 12 meses de contrato.
O vencedor da Liga dos Campeões, da Premier League, da Liga Europa, da Taça de Inglaterra e da Taça da Liga foi associado a uma transferência para o Inter de Milão, da Serie A, antes de decidir o Atlético como o próximo destino.
O jogador junta-se à lista crescente de jogadores que estão a deixar Stamford Bridge neste final de época, depois das saídas de Kalidou Koulibaly, N'Golo Kante e Edouard Mendy, todos para clubes da Liga saudita. Kai Havertz, Mateo Kovacic e Mason Mount assinaram pelos rivais Arsenal, Manchester City e Manchester United, respetivamente.
O Chelsea contratou novos jogadores, com a entrada dos avançados Christopher Nkunku e Nicolas Jackson, numa altura em que procura recuperar a sorte sob o comando do antigo treinador do Tottenham Hotspur, Mauricio Pochettino, depois de ter terminado em 12.º lugar - pior registo desde 1994.