Os dilemas da FPL: Calendário ou forma? Quem deve ser capitão? Quantas mudanças fazer?

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Os dilemas da FPL: Calendário ou forma? Quem deve ser capitão? Quantas mudanças fazer?

Na Fantasy Premier League, todos podem sentir-se como Pep Guardiola
Na Fantasy Premier League, todos podem sentir-se como Pep GuardiolaFlashscore
No início da sua aventura na Fantasy Premier League, todos os jogadores enfrentam certos dilemas. Ou, por outras palavras, escolhem o seu próprio caminho que seguem durante o jogo. Mas quem escolher? Os temas de discórdia são muitos e cada jogador confia na sua intuição. A qual destes é que pertence? Ou nunca pensou numa outra tática que talvez seja melhor do que a sua?

Guarda-redes - um ou dois?

É inevitável que cada formação, seja num campo real ou virtual, comece com um guarda-redes. Na Fantasy Premier League, esta posição é muito desvalorizada - afinal de contas, um guarda-redes só nos pode dar pontos se não sofrer golos ou, evenutalmente, defender um penálti, o que, no final de contas, é relativamente raro. Por conseguinte, os jogadores prestam pouca atenção a esta posição e tentam não gastar muito dinheiro, nem a possibilidade de transferência, durante a época. Por isso, é ainda mais importante ter uma boa seleção de jogadores nesta posição no início da competição.

Que opções temos? As mais populares são duas: ou optamos por um guarda-redes de 5,5 milhões, que joga num clube do topo da tabela, e combinamo-lo com alguém de 4,0 milhões, que nem sequer tem de jogar pela sua equipa e que não vai atuar por nós, ou contratamos dois guarda-redes entre 4,5 e 5,0 milhões para rodarem entre si.

É fácil calcular que, em ambos os cenários, gastamos um máximo de 9,5 milhões na posição de guarda-redes. Isto é importante porque cada 0,5 milhões para construir uma boa equipa contam. Um utilizador persistente está bem a par do drama que é estar perto de fechar um orçamento.

O lado positivo da primeira estratégia é que temos um guarda-redes de uma equipa que provavelmente lutará pelo título, pelo que, regra geral, tem a possibilidade de não sofrer golos todas as semanas. O lado negativo é a falta de um suplente, porque ao pouparmos no segundo guarda-redes, temos provavelmente alguém que não joga no seu clube. Assim, no caso de uma possível lesão ou queda de forma do guarda-redes principal, temos um problema.

Com dois guarda-redes rotativos, por outro lado, passa-se o contrário. Temos uma grande margem de manobra e, todas as semanas, podemos avaliar qual deles tem mais probabilidades de não sofrer golos. Infelizmente, nenhum deles é provavelmente um guarda-redes de topo ou joga numa equipa de meio da tabela, na melhor das hipóteses. Provavelmente, ao longo de uma época inteira, nenhum deles terá tantos jogos sem sofrer golos como o guarda-redes do Manchester City ou do Newcastle.

Com quantos jogadores contamos - 11 ou 15?

A questão da rotação também se coloca em toda a equipa. Há duas estratégias que podemos adotar ao construir o plantel: concentramo-nos em 11 jogadores titulares e complementamo-los com substitutos que não passam disso, ou escolhemos 15 jogadores, cada um dos quais pode contribuir com pontos importantes em algum momento da época.

Com a primeira opção, conseguimos mais estrelas na nossa equipa. Com os suplentes, poupamos dinheiro precioso, que gastamos em jogadores como Mohamed Salah ou Harry Kane (porque Erling Haaland está no plantel de toda a gente). No entanto, se houver uma lesão, não há ninguém para substituir estas estrelas, porque quem está no banco não serve para nada.

Com 15 jogadores a jogar e a pontuar regularmente, não temos um plantel composto por líderes das equipas de topo, mas temos alguém para lutar a cada jornada  e que tem um jogo teoricamente mais fácil, ou seja, com mais probabilidade de fazer pontos.

Que tática escolher? Você é o treinador da equipa e só você pode tomar essa decisão. 

O que é mais importante - a forma ou o calendário?

Este é um dos principais dilemas. Embora a maioria dos utilizadores tenha uma opinião, esta questão é frequentemente resolvida de forma simples durante a época.

Se confiarmos nos jogadores em questão e na sua forma, não prestamos tanta atenção aos rivais que vão enfrentar. Um jogador de meio da tabela desloca-se a Anfield ou defronta o Arsenal em casa? Não nos importamos, porque acreditamos que, como essa pessoa tem marcado golos nas últimas semanas, também vai marcar aos melhores. 

A outra filosofia é seguir o calendário e ver que equipa tem os adversários mais fáceis nas próximas semanas. Se vir que todo o calendário de alguém está iluminado a verde, compras o jogador dessa equipa. Mesmo que não esteja em boa forma e tenha desiludido um pouco, continue a acreditar que se jogar contra as equipas mais fracas, certamente vai superar a quebra de rendimento.

Capitão - fixo ou variável?

O dilema mais difícil que os jogadores da FPL enfrentam está na capitania. É claro que, na última temporada, Erling Haaland resolveu a maioria, já que o norueguês era candidato ideal para a braçadeira de capitão em quase todas as ocasiões. Mas nem sempre é assim tão fácil e não sabemos o que nos espera esta época. Vocês vão ter capitães permanentes ou vão trocá-los regularmente?

Muitos jogadores, que estão no topo do ranking mundial no final das épocas, aconselham-nos a escolher dois jogadores para usar a braçadeira numa determinada época. Estes são os líderes absolutos do plantel e alguns dos melhores jogadores da Premier League. A matemática é implacável - se forem eles a marcar mais pontos no final da época, vale sempre a pena dar-lhes a braçadeira porque o risco de um deslize é menor.

No entanto, nem todos os jogadores seguem apenas os números; afinal, nem tudo pode ser calculado com uma calculadora. Essa é a beleza do Fantasy Premier League, que é imprevisível. Acha que Marcus Rashford está em forma há algumas jornadas e vai marcar três golos num jogo em casa contra uma equipa mais fraca? Então escolha-o como capitão, mesmo que seja a primeira vez com a braçadeira. É claro que pode não resultar e perde alguns pontos, mas se ele marcar mesmo um hat-trick, é você que dá a volta a toda a gente!

Pontos negativos - fazer ou evitar?

Todos os treinadores da FPL têm um conflito interno consigo próprios pelo menos algumas vezes durante a época - correr riscos ou ser paciente?

Em cada jornada da época, pode trocar gratuitamente um jogador do plantel e comprar qualquer outro jogador para o seu lugar, desde que o orçamento do clube o permita. O problema é que pode fazer muitas mais transferências, mas cada uma custa quatro pontos. Esse valor é relativamente alto, já que é o que um atacante recebe por um golo marcado e um defesa por um jogo sem sofrer golos.

No entanto, apesar disso, todos os jogadores da FPL já arriscaram perder esses pontos e fizeram mais transferências. Porquê? Porque às vezes vale a pena. Quando vários dos seus jogadores estão lesionados, não vale a pena adiar - se eles não vão jogar, vale a pena dar uma oportunidade a outra pessoa. O mesmo acontece com os jogadores que não tem no plantel. Se toda a gente à sua volta os tem, tem de os comprar o mais rapidamente possível para não perder pontos em cada ronda.

No entanto, é fácil perder-se nisto e descobrir, no final da época, que gastou um total de várias dezenas de pontos em transferências. Valeu a pena? Certamente que não em todas elas e, se tivesse mostrado mais paciência, teria terminado num lugar mais alto. No entanto, é algo contra o qual todos têm de lutar, pois a tentação de comprar novos jogadores é muito grande.

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