Polícia colombiana prende quatro pessoas suspeitas do rapto do pai de Luis Díaz

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Polícia colombiana prende quatro pessoas suspeitas do rapto do pai de Luis Díaz

Luis Manuel Diaz, pai do avançado do Liverpool Luis Diaz, chora durante a conferência de imprensa
Luis Manuel Diaz, pai do avançado do Liverpool Luis Diaz, chora durante a conferência de imprensaAFP
A polícia colombiana deteve quatro pessoas, suspeitas do rapto do pai do extremo do Liverpool, Luís Diaz, que foi mantido refém durante quase duas semanas por membros do grupo guerrilheiro ELN, informaram as autoridades este sábado.

Luis Manuel Diaz foi libertado na passada quinta-feira. Ele havia sido raptado por homens armados, em motos, num posto de gasolina na cidade de Barrancas, perto da fronteira com a Venezuela.

O ELN, que está em negociações de paz com o governo e é parte de um cessar-fogo de seis meses que entrou em vigor em agosto, descreveu o sequestro por uma das suas unidades como um "erro".

"Detivemos quatro pessoas alegadamente responsáveis pelo sequestro de Luis Manuel Diaz", disse a Polícia Nacional da Colômbia, em comunicado.

Os suspeitos foram capturados no departamento de La Guajira, no norte do país, onde ocorreu o sequestro, informou a polícia. Os suspeitos tinham duas armas de fogo na sua posse.

A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos, mas disse que pertenciam a um grupo criminoso conhecido como Los Primos. Não foi dito como o grupo estava ligado ao ELN.

A esposa de Luis Diaz, Cilenis Marulanda, foi raptada juntamente com ele, a 28 de outubro, mas foi resgatada horas depois.

Luis Manuel Diaz foi o fundador e treinador amador da única academia de futebol de Barrancas, onde o seu filho se mostrou promissor desde muito jovem.

Conhecido localmente como "Mane", Luis Manuel Diaz é considerado o responsável pela ascensão meteórica do avançado do Liverpool e da seleção da Colômbia.

Na sexta-feira, disse ter sido mantido por dois grupos diferentes durante o sequestro.

"Senti uma mudança depois de três dias, quando parecia que eu já estava nas mãos do ELN. Falaram comigo de forma diferente e trataram-me de forma diferente", disse Luis Manuel Diaz aos jornalistas.