A massa salarial dos Blues subiu para mais de 466 milhões de euros na época passada, enquanto gastaram 870 milhões de euros em transferências.
Mas esse investimento, na primeira época completa do clube sob a alçada de um consórcio de investimento americano, liderado pelo coproprietário dos LA Dodgers, Todd Boehly, não conseguiu ter sucesso no terreno.
Na época passada, o Chelsea terminou em 12.º lugar na Premier League, apesar de ter a segunda folha salarial mais elevada, apenas atrás do campeão inglês Manchester City.
Os homens de Mauricio Pochettino ocupam atualmente o nono lugar da tabela esta época, apesar de terem sido gastos mais 530 milhões de euros em novos jogadores desde 30 de junho de 2023.
As perdas do Chelsea foram atenuadas pela venda de um hotel por 89 milhões de euros à empresa-mãe do clube, a BlueCo.
Os números para a época atual deverão ser ainda piores, uma vez que o Chelsea não está envolvido nas competições europeias.
A passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões na época passada valeu cerca de 97 milhões de euros.
Os números da Federação Inglesa de Futebol, divulgados na sexta-feira, mostram também que o clube da zona oeste de Londres gastou, só esta época, um recorde de 87,5 milhões de euros na Premier League em honorários de agentes.
É provável que o Chelsea tenha de angariar somas significativas com a venda de jogadores antes do final de junho, para evitar entrar em conflito com as regras de lucro e sustentabilidade da Premier League (PSR).
Os clubes da Premier League estão autorizados a perder um máximo de 122 milhões de euros num período de avaliação de três anos.
O Chelsea registou uma perda de 141 milhões de euros na época 2021/2022.
Ao Everton foi deduzido um total de oito pontos, em duas acusações separadas, e ao Nottingham Forest foram-lhe retirados quatro pontos por violações do PSR nesta época.