Recorde aqui as incidências do encontro
Com Rúben Dias e Matheus Nunes no onze - mas Bernardo Silva e De Bruyne no banco -, o City teve muitas dificuldades para perfurar o bloco defensivo de Sean Dyche na primeira parte, que deixou Beto, Chermiti e João Virgínia como suplentes, enquanto André Gomes recupera de lesão.
A verdade é que os Toffees cerraram bem as fileiras junto da baliza de Pickford e não permitiram qualquer ocasião de golo até ao intervalo, beneficiando também de alguma falta de inspiração por parte dos avançados dos citizens e alguma falta de criatividade no miolo. Doku era o mais irreverente, mas as suas boas iniciativas não tinham seguimento.
A toada manteve-se no arranque do segundo com o público a sentir-se algo frustrado pela falta de lances capitais, o que levou Guardiola a recorrer aos suplentes e a lançar Kevin de Bruyne na partida, assim como Kyle Walker. Mas nem isso parecia ser suficiente para quebrar a solidez dos forasteiros, até que, num pontapé de canto, apareceu o suspeito do costume.
Depois de um desvio ao primeiro poste de Aké, a bola pinchou à frente de Erling Haaland que não se fez rogado e mesmo com o pior pé fuzilou a baliza de Pickford, que pouco pôde fazer para travar o remate sem preparação. O avançado colocou um ponto final na seca de golos que durava desde novembro.
Depois do golo inaugural, Bernardo Silva foi a jogo para segurar a vantagem, do outro lado Beto foi a campo para restabelecer a igualdade. Desta vez o cinismo foi do City, que deixou o Everton chegar-se um pouco à frente para aproveitar uma transição que tão bem funcionou na temporada passada: De Bruyne lançou Haaland na profundidade, o norueguês bateu o defesa na velocidade e no físico antes de bater Pickford pela segunda vez.
Para os últimos minutos, Dyche ainda lançou Chermiti no encontro, mas o ex-Sporting não teve grandes hipóteses de se mostrar até ao apito final.