O antigo jogador do Manchester United assinou na quarta-feira um contrato de três anos e meio com o clube do Championship, depois de ter deixado o DC United, clube da Major League Soccer, no passado fim de semana. Rooney substituiu John Eustace, que foi demitido apesar de ter levado o Birmingham ao sexto lugar nas primeiras semanas da época.
"O objetivo, para o clube e para mim próprio, é fazer com que o clube regresse à Premier League, como é óbvio. Penso que há muito trabalho a fazer em todo o clube de futebol. Queremos chegar à Premier League. É uma ambição minha, do clube, e estamos a fazer tudo para que isso aconteça num futuro próximo", assumiu o antigo internacional.
O jogador afirmou que queria regressar ao futebol inglês depois da sua passagem pelos Estados Unidos.
"Tive oportunidades nas últimas quatro, seis semanas, noutros clubes também, para o fazer", disse.
"Mas acho que desde que falei com o Birmingham e vi as ambições do clube, para onde querem ir, onde querem chegar, fiquei entusiasmado. Quero ter sucesso. É evidente que este clube quer ser bem sucedido e tudo o que falámos era muito semelhante. Foi uma decisão muito fácil assim que falei com eles", acrescentou.
O ex-capitão da seleção inglesa não conseguiu evitar que o Derby fosse rebaixado para a Terceira Divisão em 2022, depois de o clube ter perdido 21 pontos por problemas financeiros.
Também não conseguiu levar o DC United aos play-offs da MLS esta época.
Rooney foi uma sensação na adolescência no seu clube de infância, o Everton, antes de juntar-se ao Manchester United, de Alex Ferguson, em 2004. Tornou-se o melhor marcador dos red devils e conquistou cinco títulos da Premier League e da Liga dos Campeões, além de outros troféus.
O Birmingham ocupa atualmente o último lugar de acesso ao play-off do Championship, a 10 pontos do segundo classificado, o Ipswich, que ocupa o segundo lugar dos lugares de promoção automática.
A Shelby Companies Limited, sediada nos Estados Unidos, comprou o Birmingham em julho, com Tom Brady, sete vezes campeão da Super Bowl, a tornar-se proprietário minoritário do clube.