Chicotada psicológica faz ricochete: Al Nassr, de Ronaldo, perde dérbi com Al Hilal (2-0)

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Chicotada psicológica faz ricochete: Al Nassr, de Ronaldo, perde dérbi com Al Hilal (2-0)
Péssimo jogo na estreia de Jelicic acabou com derrota no terreno do campeão em título
Péssimo jogo na estreia de Jelicic acabou com derrota no terreno do campeão em título
Al Hilal
Falta de inspiração e ingenuidade: não podia ter sido pior a estreia de Dinko Jelicic no comando interino do Al Nassr. Quer dizer... poder podia, mas o árbitro inglês Michael Oliver, designado para este jogo, foi amigo e perdoou as expulsões de Cristiano Ronaldo e Talisca. A equipa do capitão da seleção portuguesa cometeu duas grandes penalidades escusadas neste dérbi de Ríade e Odion Ighalo aproveitou para fazer o bis e travar o Al Nassr na perseguição ao líder da Liga da Arábia Saudita, Al-Ittihad.

Recorde aqui as incidências do encontro

Jelicic manteve Ronaldo no onze e como capitão nesta estreia no banco de suplentes do Al Nassr e como treinador de uma equipa principal, ele que assumiu de forma interina depois da saída de Rudi Garcia, logo após o empate (0-0) no terreno do Al Feiha.

Escolhas iniciais dos treinadores
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Do outro lado estava nada mais nada menos que o campeão em título e finalista do Campeonato Mundial de Clubes, com Moussa Marega e André Carrillo na formação titular e Luciano Vietto no banco de suplentes de Ramón Díaz.

E foram mesmo os anfitriões que entraram melhor, com uma cara conhecida a dar águas pela barba à defesa do Al Nassr. Nos primeiros 10 minutos, Moussa Marega ficou perto do golo por duas vezes, sendo que na última, Ighalo desperdiçou o tento inaugural de baliza aberta

Na resposta, Ayman ficou perto de fugir na área adversária, impedido por um grande corte de Jahfali que, no seguimento do lance, bateu com a cabeça no relvado e ficou inconsciente, mas o defesa saudita recuperou os sentidos e acabou mesmo por cumprir os 90 minutos.

Depois de 20 minutos sem interesse, Al-Amri trouxe alguma emoção ao jogo ao cometer a primeira grande penalidade sem grande justificação para isso, colocando a mão à bola num pontapé de bicicleta de Ighalo que ia para longe da baliza. Chamado a converter, o avançado nigeriano enganou Al Aqidi e colocou o Al Hilal em vantagem, aos 42 minutos, com a qual chegou ao intervalo... ao fim dos oito minutos de descontos.

Estatísticas ao intervalo
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Melhor do que as estatísticas, só mesmo ver o que aconteceu no relvado do Mrsool Park, em Ríade, até porque antes do descanso Talisca agrediu um adversário e escapou incólume. No arranque do segundo tempo, Marega voltou ameaçar a baliza de Al Aqidi.

O primeiro remate do Al Nassr só surgiu aos 54 minutos, por intermédio do mesmo Talisca e para defesa apertada Al Muaiouf, antes do jogo começar a descambar. Aos 58 minutos, Ronaldo fez um misto de placagem com mata-leão no pescoço de um adversário e levou um mero cartão amarelo.

Dois minutos depois, o Al Hilal voltou a beneficiar de uma grande penalidade, indiscutível e escusada, depois do recém-entrado Masharipov ter derrubado Michael quando este tentava passar pelo meio de outros dois defesas. Nada que saber para Ighalo que voltou a apontar para o mesmo sítio e a enganar o guardião.

Pouco depois, Talisca voltou a fazer das suas e não de forma positiva. Na tentativa de chegar a um cruzamento, derrubou um adversário e depois da falta assinalada pisou o mesmo. Michael Oliver recorreu ao monitor do vídeo e voltou com um... cartão amarelo. Incompreensível.

Mas ainda faltava uma enxurrada de incidências até ao apito final. Aos 76 minutos, Cristiano Ronaldo conseguiu mesmo introduzir a bola na baliza com um grande remate à meia volta, mas estava em posição irregular. Aos 84, achava que era a sua vez de converter um penálti por uma possível mão, mas o vídeo-árbitro reverteu a decisão. Ainda antes mesmo dos 90 minutos, o Al Hilal dispôs de duas soberanas ocasiões para fechar as contas do jogo, mas Ali Ajan afastou o perigo.

Para sobremesa, Michael Oliver reservou...15 minutos de descontos, nos quais nada se aproveitou, exceto cartões amarelos para Jahfalai e Álvaro González e uma série de contra-ataques falhados pelo Al Hilal. Do Al Nassr ficou apenas patente um deserto de ideias, uma equipa sem norte, sem rumo e sem capacidade para segurar a bola e potenciar as suas armas.

Al Nassr atrasa-se na luta pelo título
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