Aitana Bonmatí é "uma jogadora de equipa" que sabe brilhar com a sua própria luz. Já há anos que se destaca, mas em 2023 deu o passo definitivo para se tornar uma referência mundial. Há poucos dias, foi eleita jogadora do ano pela instituição e, se nada de estranho acontecer, ganhará a Bola de Ouro num futuro próximo. Assim, tudo parece indicar que voltará a pegar no testemunho de Alexia Putellas.
"É um privilégio e um motivo de orgulho ter recebido este prémio. Quero agradecer a todas as pessoas que votaram em mim. É um sonho tê-lo, e há muito trabalho por detrás dele", comentou a médio. "Isto teria sido impossível sem o esforço de toda a equipa e sem um bom jogo coletivo. Digo sempre que sou uma privilegiada e que tenho muita sorte em jogar no Barça, porque tenho a melhor equipa, as melhores trabalhadoras e as melhores companheiras de equipa. Posso crescer todos os dias graças a elas", acrescentou durante uma conversa que decorreu em inglês.
A jogadora voltou também ao aplaudido discurso de Sarina Wiegman, que condenou a atitude de Luis Rubiales e dignificou o papel das 23 internacionais. "Estas coisas dizem muito sobre uma pessoa. Não é fácil para ela perder a final do Campeonato do Mundo, mas os valores, a humanidade e as pessoas estão sempre à frente do desporto", explicou Aitana sobre a treinadora, que conseguiu derrotar Jonathan Giráldez (Barça) e Jorge Vilda (agora desempregado) na votação.
Quanto ao seu clube, está consciente da evolução em todos os sentidos: "Progredimos nos últimos anos. Se olharmos para trás, há seis anos, vemos que não éramos as jogadoras que somos atualmente. Tudo isto é possível se o procurarmos, se tivermos uma mentalidade forte e se formos ambiciosos e constantes".
Bonmatí, no entanto, não se contenta com isso: "Vamos tentar mais, porque nunca estamos satisfeitos e queremos sempre ganhar tudo".