O brasileiro, que passou pelo Real Madrid, Sevilha e Málaga, em Espanha, terminou a sua passagem pelo Valladolid da pior forma possível: despedido por criticar a direção do clube e o treinador da equipa principal.
Baptista, depois do seu último jogo à frente da equipa secundária, em que averbou mais uma derrota, desta vez contra o Orense, queixou-se de não ter podido formar o plantel que queria porque até poucas horas antes não sabia com que jogadores podia contar e que até era obrigado a obedecer a uma ordem do clube sobre quem tinha de jogar .
Após esta espécie de revolta dialética, a resposta do clube foi despedi-lo e nomear Álvaro Rubio como seu substituto. O antigo capitão do Valladolid vai tentar redirecionar a trajetória de uma equipa que, antes da chegada de Baptista, amigo pessoal do máximo acionista, Ronaldo Nazário, tinha jogado na fase de promoção à segunda divisão e que agora, depois de ter sido despromovida à segunda RFEF na época passada, encontra-se a lutar para evitar a despromoção à terceira RFEF.
Já não será um objetivo para Baptista, que terá de procurar outra equipa para continuar a sua, até agora, infeliz carreira no banco. Começou nos Juvenis B, passou para os A no ano seguinte e, depois, assumiu o comando de uma equipa B que, com ele, conheceu os seus piores resultados dos últimos anos.