Falhado o primeiro match point diante da Salernitana, o Nápoles (Mário Rui, lesionado, não jogou) tinha nova oportunidade para fazer a festa. Um ponto era tudo o que bastava para a erupção de uma festa guardada desde o domingo e assim foi com o empate (1-1) diante da Udinese (Vivaldo Semedo e Leonardo Buta no banco, Beto fora da ficha de jogo).
O jogo será o que menos importa nesta história. Poucos serão os que na posteridade se vão lembrar de uma primeira parte complicada para um Nápoles que não conseguiu abanar os nervos e que baqueou quando Lovric (13 minutos) desferiu um remate imparável na meia esquerda.
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Para história ficará, sim, o golo de Osimhen, aos 52 minutos. O melhor marcador da Série A, uma das figuras, a par de Kvaratskhelia, deste renovado Nápoles. É dele o golo do título, num momento escrito ao estilo dos melhores guiões de histórias de superação.
O apito final fez crescer uma festa guardada há 33 anos por uma cidade que aprendeu a amar o futebol com os pés de Diego Armando Maradona e que agora voltou a bater o pé aos gigantes do Norte. Com 80 pontos, a cinco jornadas do fim, o Nápoles é campeão.