O treinador reagiu ao jornal, afirmando que desconhece a acusação: "Não faço ideia do que está a falar, já me acusaram de tantas coisas. A única sociedade que tenho foi em 2006 quando casei com a minha esposa e, com muitas alegrias e tristezas, ainda dura até hoje".
Este processo começou no início de 2022 por Pedro Barros de Souza, um dos sócios da empresa Edibrasil Construções LTDA, que acusa os envolvidos de extorquirem cerca de um milhão de euros.
Além de Abel, os outros denunciados são Álvaro Soliz Martins, Abílio Soliz Martins, Carlos Alberto Assunção Rocha, Benjamim Campos e José António Barros de Sousa, irmão de Pedro Barros de Souza, autor da ação, e cunhado da mulher do treinador português.
Fundada em 2012, a Edibrasil começou a ter problemas no seu corpo diretivo a partir de 2021. Naquele ano, Pedro Barros de Souza apresentou divergências em relação à administração da companhia, divisão de resultados e também pagamentos. Sentindo-se prejudicado, apresentou uma ação na Justiça do Rio Grande do Norte para denunciar os demais sócios da empresa.
O Palmeiras já reagiu e defendeu o técnico luso, garantindo o "caráter insuspeito" do mesmo e que tudo não passa de "mentira".
"A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público demonstrar apoio ao técnico Abel Ferreira, profissional e ser humano de insuspeitos caráter e reputação. O clube manifesta a sua convicção de que a verdade prevalecerá sobre as mentiras veiculadas nesta sexta-feira", pode ler-se numa curta nota publicada nas redes sociais.