"No (início do) ano passado eram oito treinadores portugueses e eu disse que não era bom porque nem todos podiam ganhar. No final da temporada só acabaram três: Eu, o Abel e o Pedro", lembrou António Oliveira, que orientava o Cuiabá, atualmente treinado por Petit.

"Agora, veio o Artur Jorge para o Botafogo e o Petit para o Cuiabá", destacou o técnico português, que, por outro lado, negou que o fator da nacionalidade possa ter influência nos resultados alcançados pelas equipas brasileiras.

"Não há treinadores portugueses nem brasileiros... há treinadores competentes. Basta olhar para a minha comissão técnica que é brasileira e estou aqui há quatro anos e nunca mudei. Existe competência e não abdico deles, se algum dia tiver de ir para outro lado eles estão convidados a ir comigo", atirou o técnico do Timão.

Depois do empate desta madrugada frente ao Fortaleza (0-0), António Oliveira destacou ainda dois treinadores portugueses que, na sua opinião, foram fundamentais para a afirmação de outros técnicos.

"O treinador português consegue fazer muito com pouco. Houve uma reforma muito grande nos conteúdos e há um nome muito importante para os treinadores portugueses no mundo: José Mourinho. Aqui no Brasil foi Jorge Jesus que abriu as portas aos treinadores portugueses", concluiu.