Recorde as principais incidências da partida
Assim que o golo de Lucero foi confirmado, os adeptos do Santos começaram a mostrar toda a sua revolta ao atirarem engenhos pirotécnicos para o relvado da Vila Belmiro. Alguns adeptos invadiram mesmo relvado e foram segurados por seguranças e policiais.
O árbitro Leandro Pedro Vuaden, por um questão de segurança, encerrou a partida antes do previsto, com os jogadores do Fortaleza a deixarem imediatamente o campo rumo aos balneários. A mesma atitude foi tomada pela equipa de arbitragem.
Em sentido contrário, os jogadores do Santos, sob os gritos de protesto, ficaram no relvado desolados antes de se dirigirem aos balneários, em passo apressado, temendo retaliação dos adeptos que ainda estavam nas bancadas da Vila Belmiro.
Os jogadores precisaram de se proteger para não serem atingidos por objetos que eram lançados, como cadeiras, grades e pedras.
A Polícia Militar usou gás-pimenta para tentar controlar a situação, com muitos adeptos que ainda estavam dentro do estádio a cobrirem o rosto para minimizar o incómodo.
Caos também do lado de fora
Do lado de fora do estádio, o que se viu foi muita confusão. Minutos após o fim da partida, a Polícia Militar montou centros de controlo nas redondezas para impedir protestos, mas os confrontos foram inevitáveis.
Carros que estavam estacionados ao redor do estádio foram incendiados, assim como autocarros em mais do que um ponto da cidade. De longe, era possível ver a fumaça negra dos veículos que pegavam fogo.