Recorde as principais incidências da partida
Com o resultado, o Cruzeiro deixou a zona de despromoção. O conjunto mineiro pegou o elevador e é agora o 13.º classificado, com 44 pontos, ultrapassando de uma vez só Bahia, Vasco, Santos e Corinthians. É o terceiro jogo consecutivo sem derrotas da Raposa, com duas vitórias e um empate.
No lado oposto, o cenário de despromoção passou a ser praticamente certo para o Goiás. A equipa do centro-oeste brasileiro segue no 18.º lugar, com 36 pontos, seis atrás do Vasco, a primeira equipa fora da linha de água.
No duelo dos dois piores ataques do Brasileirão, o nervosismo imperou na etapa inicial. O Cruzeiro teve as melhores oportunidades, com seus homens de frente somando boas oportunidades.
Wesley, criticado por falhar um golo claríssimo no empate do Cruzeiro com o Vasco (2-2), no Mineirão, foi escolhido por Autuori para o onze. Novamente, a sua mira estava totalmente descalibrada, deixando escapar alguns lances que tiraram o adepto cruzeirense do sério.
E com tantas finalizações, era natural que o guarda-redes Tadeu acabasse por ser um dos nomes do jogo. No primeiro tempo, ele salvou um lance cara a cara com Bruno Rodrigues. O avançado cruzeirense tentou driblar o adversário, mas Tadeu estava esperto para fazer o corte providencial.
VAR nem chamou
Próximo do fim do primeiro tempo, um lance bastante polémico. Aos 45+3 minutos, Wesley tfoi puxado por Luís Oyama e perdeu a velocidade para o remate. O 11 celeste chegou a finalizar, mas foi nítida a interferência.
O VAR nem sequer acionou o árbitro Ramon Abbati Abel para desespero dos jogadores, equipa técnica, direção e adeptos do Cruzeiro.
Goiás aumenta intensidade
No segundo tempo de jogo, o Cruzeiro não teve o mesmo domínio apresentado na etapa inicial, permitindo que o Goiás crescesse na partida. O Esmeraldino foi para cima, principalmente após a entrada de Apodi para o ataque.
Além da lentidão, o Cruzeiro também encontrou a muralha Tadeu, primeiro num remate de Mateus Vital e depois numa finalização colocada de Rafael Elias, que entrou na segunda etapa para ser o homem de referência do ataque dos visitantes.
Um golo heróico
No segundo tempo, Autuori resolveu dar um novo gás ao Cruzeiro promovendo a entrada de alguns jogadores da formação. E foi dos pés de uma dessas promessas que o adepto celeste, enfim, soltou o grito de golo.
No último suspiro, aos 45+6 minutos, Bruno Rodrigues deu um passe preciso para Robert, de apenas 18 anos, que infiltrou na ponta direita da área e rematou para o fundo da baliza do até então intransponível Tadeu.