Segundo o MPMG, a medida seria educativa. Para a Pavilhão, a suspensão deverá ser de um ano. Enquanto a Máfia Azul, que já possui uma suspensão em atividade, deverá ser punida por dois anos, com vigência a partir de 15 de março de 2024.
A orientação do Ministério Público Mineiro é de que ambas as claques estejam ainda proibidas de frequentarem o entorno dos estádios em dia de jogo. O raio estabelecido é de cinco quilómetros.
Em comunicado, o MPMG aponta ainda que "a suspensão temporária consistirá na proibição do uso, porte e exibição de qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou outro objeto que possa caracterizar a presença da claque nos estádios ou no seu entorno nos dias de jogos".
O histórico de violência das claques organizadas do Cruzeiro foi lembrado pelo promotor de Justiça Fernando Ferreira Abreu. Para o magistrado, a conduta de parte dos integrantes dessas claques expõe não somente o Cruzeiro, mas também funcionários e atletas, por meio de ameaças, além de prejudicar todos os torcedores, associados ou não.
Nesta segunda-feira, dia 13, o Ministério Público do Paraná e a Polícia Militar local divulgaram penalizações conjuntas, suspendendo a licença de segurança da Vila Capanema, além de proibir a presença da Império, uma das principais claques organizadas do Coritiba, nos estádios do Paraná.