Recorde as principais incidências da partida

No estádio Mario Kempes, em Córdoba, a Supertaça argentina coroou o River Plate, campeão argentino em 2023, contra o Estudiantes, que conquistou a vaga na final por ser o campeão da Taça.

Numa final tensa e emotiva, Javier Correa deu a vantagem à equipa de La Plata, mas o River Plate mudou na segunda parte, melhorou e chegou a estar em desvantagem à medida que o jogo se aproximava do fim (Zaid Romero e Rodrigo Aliendro marcaram).

Desta forma, o River tornou-se no primeiro clube a vencer a Supertaça argentina por três vezes, juntando este feito aos triunfos de 2017 e 2019.

O Estudiantes abriu o marcador de forma rápida: o colombiano Cetré abriu espaço na direita e enviou um cruzamento preciso para o coração da área que Javier Correa enviou para a baliza com um cabeceamento forte.

O River demorou a reagir, mas aos poucos foi igualando o marcador, mais por ação individual do que coletiva.

O jogo de xadrez de Demichelis

Preocupado com o mau desempenho da sua equipa, o jovem treinador fez três alterações e o desempenho da sua equipa melhorou visivelmente, começando a encurralar o adversário, que se refugiava demasiado na defesa.

O guarda-redes Matias Mansilla tornou-se a estrela do jogo ao negar o cruzamento de Colidio com o pé direito. Depois, por volta da meia-hora, defendeu um remate forte de Claudio Echeverri.

Mas a sua persistência foi recompensada com um toque de sorte: Pablo Solari rompeu pelo flanco, cruzou e a bola sofreu um desvio de Romero para a própria baliza para ultrapassar o até então imbatível Mansilla.

Aliviados da tensão da desvantagem, os novos campeões foram em busca da vitória e chegaram ao golo da vitória através de um remate de Rodrigo Aliendro, que tinha entrado em campo apenas quatro minutos antes e rematou com o pé direito.