Austrália tem de "lutar até cair" para evitar surpresa frente à Indonésia

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Austrália tem de "lutar até cair" para evitar surpresa frente à Indonésia

Graham Arnold, técnico da Austrália
Graham Arnold, técnico da AustráliaAFP
O selecionador Graham Arnold considerou que a equipa da Austrália tem "lutar até cair" para evitar uma grande surpresa na Taça Asiática às mãos da Indonésia nos oitavos de final no domingo.

A equipa australiana chegou ao Catar como uma das favoritas e espera-se que derrote a Indonésia, que é a equipa menos cotada do mundo, no lugar 146 do ranking, ainda em prova.

O técnico da Indonésia, Shin Tae-yong, disse que a seleção precisará de "um milagre" para disputar pela primeira vez a fase a eliminar da Taça Asiática, mas Arnold, cuja equipa foi mais sólida do que espetacular ao liderar o grupo com duas vitórias e um empate, fez um aviso aos seus jogadores.

"Em todos os aspectos, eles podem melhorar", disse, referindo-se especialmente ao lado ofensivo do jogo da Austrália, que marcou quatro golos em três partidas da fase de grupos.

"Quando eles estão melhor, a equipa joga melhor e sinto que estamos a melhorar, mas a mentalidade é o mais importante", acrescentou Arnold, que revelou que o avançado Mitchell Duke voltou aos treinos depois de uma lesão no tendão.

Com Duke a liderar o ataque e Arnold no comando, os Socceroos chegaram aos oitavos de final do Mundial-2022, assustando a Argentina, que acabou por vencer por 2-1.

A força e a obstinação foram uma das marcas registadas da seleção de Arnold, que a chamou de "ADN australiano".

"Lutamos até cair. Quando jogamos pela sua nação e representamos o país, não importa contra quem jogamos. O importante é deixar a nação orgulhosa", explicou Graham Arnold.

A Indonésia passou para os oitavos de final como um dos quatro melhores terceiros classificados, tendo vencido um dos jogos do grupo, contra o Vietname, e perdido contra o Japão e o Iraque.

Esta é a primeira vez que a Indonésia chega aos oitavos de final da Taça Asiática, na sua quinta tentativa, e tem sido apontada pelos meios de comunicação indonésios como o maior jogo da história do país.

"A Austrália é uma das melhores equipas do país, forte e poderosa", disse o treinador Shin, que dirigiu a sua Coreia do Sul no Mundial de 2018.

Shin, que foi jogador e treinador adjunto na Austrália, disse que a sua equipa "não tem muitas hipóteses de ganhar" e espera que os Socceroos tenham até 70% de posse de bola, mas avisou: "Apesar de a Austrália ser uma equipa forte, vamos jogar com uma mentalidade forte e nunca desistiremos até ao apito final do árbitro".