O Parma ítalo-francês que sonha com o regresso à elite: "É um clube de Serie A"

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O Parma ítalo-francês que sonha com o regresso à elite: "É um clube de Serie A"

Woyo Coulibaly é um dos cinco franceses
Woyo Coulibaly é um dos cinco francesesAFP
Em Itália, esta quarta-feira acontece uma partida que nos leva de imediato para os anos 90, início dos anos 2000. A Florentina vai receber, em Florença, o Parma, que milita atualmente na Serie B, para os oitavos de final da Taça.

É impossível não reparar nele no primeiro andar do centro de treinos do Parma Calcio 1913: tal como as outras lendas do clube, Fabio Cannavaro, Juan Sebastian Verón e Hernán Crespo, Lilian Thuram tem direito à sua própria parede.

Ange-Yoan Bonny, Woyo Coulibaly e Antoine Hainaut passam regularmente em frente à fotografia do seu ilustre compatriota, que entre 1996 e 2001 disputou 228 jogos pelo clube e conquistou a Taça de Itália e a Taça UEFA em 1999.

Apesar do respeito que têm pelo campeão do mundo de 1998 e campeão europeu de 2000, que passou pela Juventus ( 2001-2006) e pelo Barcelona ( 2006-2008), foi outro ídolo do clube que os impressionou particularmente.

E com razão! Eles jogaram ao lado de Gianluigi Buffon na última temporada, antes da sua despedida do futebol profissional. " Tínhamo-lo visto em criança na televisão e, de um dia para o outro, encontrámo-nos no mesmo balneário que ele", recorda Hainaut, ainda incrédulo.

"38 finais"

"Aprendemos todos os dias com jogadores como ele", acrescenta Bonny. E os jovens franceses aprenderam muito em 2022-2023: graças ao ex-capitão da Nazionale e, sobretudo, ao cruel epílogo da temporada.

Depois de terminar em quarto lugar na temporada regular, a equipa ficou a poucos milímetros de distância dos play-offs de acesso à elite. No segundo jogo da meia-final contra o Cagliari, que está na Serie A nesta temporada, Bonny, de 20 anos, achou que tinha qualificado o clube para a final com um golaço que bateu na trave, depois na linha do golo e novamente na trave. Na ausência da tecnologia da linha de golo, o golo acabou por ser anulado e o Parma manteve-se mais uma época na Serie B por mais uma época, onde tem jogado desde 2021.

O clube, que foi comprado pelo empresário americano Kyle Krause em 2020, esteve sempre na primeira metade da tablea esta temporada e ocupa atualmente o 2º lugar da Serie B, apenas atrás do Veneza: "Começamos a temporada com 38 finais para jogar e no final veremos onde estamos, todos sabemos qual é o nosso objetivo", resume Bonny, que chegou em 2021 de Chateauroux.

Rigor tático

"O Parma é um clube de Serie A que está agora na Serie B. O clube merece estar no topo, como demonstram as infra-estruturas e tudo o que foi posto em prática", continua o avançado, que, com quatro golos e cinco assistências desde agosto, começa a atrair o interesse de clubes da Serie A e não só.

O plantel, reunido por Fabio Pecchia por recomendação do responsável pelas contratações Massimiliano Notari, há muito tempo no Mónaco, é o mais jovem da Serie B.

"Temos um plantel composto por 80% de jogadores estrangeiros. O treinador traz o toque italiano, com o seu rigor tático e análise de vídeo", insiste Hainaut (21 anos), que foi descoberto no Boulogne no Nacional Francês.

"Quando cheguei (em 2021), a preparação física era incrivelmente difícil", lembra Coulibaly, que se formou no Le Havre e atualmente é um dos principais defesas do clube, aos 24 anos.

"O Parma foi a melhor equipa para terminar a minha formação", conclui Bonny. "Agora, o objetivo é estar na Serie A com este clube e colocá-lo no lugar onde ele merece estar."

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As últimas partidas entre as duas equipasFlashscore