Recorde as incidências da partida
Como Imanol pediu na antevisão do jogo, a Reale Arena foi um caldeirão. Em San Sebastian existe o desejo de jogar uma final da Taça, depois da final de 2020, a primeira em 33 anos, ter sido disputada à porta fechada devido à pandemia.
No relvado, o Maiorca começou por pressionar alto e bloquear, sobretudo Copete, as incursões de Kubo e Merino. A primeira oportunidade do jogo teve cor vermelha. Dani Rodríguez tirou da cartola um remate cruzado que Larin quase finalizou.
A Real Sociedad começou a ter presença no ataque, mas sem incomodar muito Greif. Zakharyan, que estava prestes a ser substituído depois de ter sofrido um golpe fortuito, rematou à baliza, mas a bola foi colocada ao meio, sem qualquer problema para o guarda-redes balear.
Abdón Prats esteve perto de fazer o 0-1 na primeira oportunidade clara do jogo. Aos 39 minutos, o jogador de Artá rematou com o pé esquerdo, em queda, e a bola passou perto do poste direito defendido por Remiro.
Brais perde um penálti
Numa primeira parte com poucas oportunidades, aos 44 minutos os decibéis subiram. Um cruzamento para a área de Zubimendi foi cortado por Raíllo com o braço. Penálti para a Real Sociedad e delírio nas bancadas. Mas a alegria transformou-se em desilusão quando Brais Méndez cobrou o penálti rasteiro para o centro e Greif defendeu.
Gio González coloca o Maiorca em vantagem
No início da segunda parte, a boa abordagem de Javier Aguirre, que tantos problemas tinha criado à Real na primeira parte, continuou. Quatro minutos depois, um cruzamento para a área de Jaume Costa foi cabeceado na perfeição por Gio González. O uruguaio marcou o seu segundo golo nesta edição da Taça, depois do que marcou no El Plantío contra o Burgos.
O Maiorca manteve-se fiel ao seu esquema e conseguiu conter as investidas da Real Sociedad. As mudanças foram significativas. Aguirre fez entrar Muriqi para o lugar de Abdón Prats, enquanto Imanol fez entrar Oyarzábal para o lugar de Zakharyan.
Larin podia ter feito o empate quando rematou, após um contra-ataque, mas o lance foi anulado por fora de jogo.
Oyarzábal faz o empate
Oyarzábal chegou e beijou o santo. O internacional espanhol recebeu uma bola de Brais dentro da área e, com o seu pé direito, surpreendeu Greif.
A Real Sociedad estava por cima desde o golo do empate e Becker disparou um remate venenoso de fora da área, obrigando o guarda-redes eslovaco do Maiorca a fazer uma grande defesa.
O jogo tornou-se mais animado e, num contra-ataque, uma combinação de Samú Costa e Dani Rodríguez encontrou Jaume Costa, que rematou por cima da barra. Na outra área, o perigo vinha do flanco de Sheraldo Becker. Mas o marcador não se mexeu e chegou o momento do prolongamento.
Samú Costa salva duas vezes em cima da linha
No segundo reinício da partida veio a polémica. A Real Sociedad partiu para o ataque e Samú Costa foi o herói da equipa de Maiorca. Primeiro, salvou em cima da linha um cabeceamento de Mikel Merino e, logo a seguir, defendeu com o peito um potente remate de Tierney. Gil Manzano ordenou que o VAR verificasse a jogada em busca de uma mão, mas tudo tinha corrido de acordo com as regras.
As duas equipas tentaram sem sucesso durante o resto do prolongamento, pelo que o jogo foi para a lotaria dos penáltis.
Penalidades
No desempate por penáltis, o primeiro pontapé foi cobrado por Oyarzábal e defendido por Greif. Muriqi fez o 0-1 para o Marioca. Turrientes marcou (1-1). Morlanes fez o mesmo (1-2). Olasagasti rematou forte e marcou (2-2). Mascarell bateu Remiro (2-3). Zubimendi rematou com calma (3-3). Radonjic marcou o quarto golo com segurança (3-4). O pulso de Becker não tremeu (4-4). Sergi Darder marcou o golo da passagem do Maiorca à final (4-5).
