O Palmeiras entrou com uma equipa feita das segundas linhas e desde os primeiros minutos que o jogo se mostrou muito aberto. Contudo, enquanto foi o Bolívar criou oportunidades primeiro, o Verdão abriu o placar. Flaco López acertou um remate incrível com o pé esquerdo e colocou no ângulo da baliza à guarda de Carlos Lampe.
Em vantagem, o Palmeiras cometeu o erro de não controlar a partida e deixar que o Bolívar impusesse o ritmo, confortável para quem está acostumado com a altitude de 3.600 metros. Os bolivianos empataram logo depois com Pablo Hervías, após cruzamento de Ronnie Fernández.
As coisas ficaram mais complicadas para o Palmeiras com a expulsão de Jailson, após levar o segundo cartão amarelo, e pioraram com o segundo golo do Bolívar antes do intervalo. Bejarano apareceu livre dentro da área e completou sozinho para conseguir a reviravolta.
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A desvantagem numérica acabou no início da segunda etapa, com José Sagredo a também receber um segundo amarelo. No entanto, a barreira da altitude atrapalhou uma reação palmeirense, que até ocupou o meio-campo ofensivo, mas não conseguiu ameaçar os bolivianos.
As melhores oportunidades acabaram mesmo por ser do Bolívar, e o marcador não foi dilatado graças a uma boa exibição de Marcelo Lomba. Ainda assim, os anfitriões tanto tentaram que no fim fizeram o terceiro e fecharam as contas. Javier Uzeda recebeu com liberdade no meio da área e bateu firme.
Com esta derrota, o atual campeão brasileiro está atrásde Bolívar e Cerro Porteño, com três pontos cada, no Grupo C da Libertadores.
"É verdade que sentimos dificuldade, mas não foi só a altitude. Entrámos bem no jogo, com uma estratégia preparada, marcámos primeiro e podíamos ter feito mais. Depois cometemos erros e tivemos que corrigir, sendo que é difícil correr atrás de um adversário que está habituado a jogar aqui. Mas estávamos à espera de dois adversários: o Bolívar e a altitude. Não do terceiro. O árbitro foi rigoroso nos primeiros minutos, assinalou todas as faltas dos meus jogadores, mas depois não teve o mesmo critério", desabafou Abel Ferreira.