Recorde as incidências da partida
A LDU Queito entra para o grupo de bicampeões da Taça Sul-Americana, com o título em 2023. Ao lado de Boca Juniors, Independiente, Athletico Paranaense e Independiente del Valle, a equipa equatoriana está agora entre os que conquistaram a competição mais vezes. O troféu garante ainda a presença da LDU Quito na próxima edição da Taça Libertadores.
Derrotado na sua primeira final continental, o Fortaleza desperdiçou a oportunidade de se tornar o primeiro campeão internacional do Nordeste. O Leão é o sétimo clube brasileiro que perde uma final da Taça Sul-Americana. Os cearenses agora focam-se na disputa do Brasileirão, onde são 9.º classificados, cinco pontos atrás dos seis primeiros.
Novamente LDU nos penáltis
Assim como na decisão da Taça Libertadores de 2008, o maior título do clube, a LDU Quito foi pura frieza nos penáltis, para sair com o título. A disputa começou boa para o Fortaleza, com a defesa de João Ricardo, na cobrança de Paolo Guerrero. Mas, na terceira cobrança, Silvio Romero parou em Alexander Domínguez e recolocou os equatorianos na disputa.
João Ricardo brilhou novamente, em seguida, e defendeu a cobrança de Alexander Alvarado, dando a chance de fechar a disputa à sua equipa. Pedro Augusto cobrou para fechar e parou em Domínguez, que forçou a decisão. Só mais uma série foi necessária. Lucas Piovi marcou para a LDU Quito e Emanuel Britez perdeu para encerrar a decisão na lotaria.
Fortaleza marca, LDU empata
Toda a emoção que faltou nos primeiros 45 minutos, sobrou na segunda metade do tempo regulamentar. O primeiro golpe foi do Fortaleza e logo para abrir o marcador. Pochettino subiu até à linha de fundo pela direita e cruzou rasteiro. Juan Lucero ganhou perante a defesa e desviou para marcar o 1-0, aos 48 minutos.
No entanto, a vantagem dos brasileiros durou menos de dez minutos. O avançado Azulgaray ganhou a disputa de corpo com Bruno Pacheco, invadiu a área e bateu com estilo para marcar um golaço, aos 56 minutos. O restante período regulamentar foi muito aberto. O jogo só não foi decidido nos 90 minutos por grandes intervenções dos guarda-redes João Ricardo e Alexander Domínguez.
Os 30 minutos adicionais de prolongamento foram de sobrevivência das duas equipas. Naquele ritmo típico de espera para os penáltis, ninguém quis arriscar diante de um imenso desgaste físico. Os equatorianos aparentaram estar mais frescos, mas pouco aproveitaram essa vantagem.
Primeira parte descartável
O primeiro tempo em Maldonado foi muito parado e não houve sequer remates enquadrados. O Fortaleza, que contou com Tobias Figueiredo, central português formado no Sporting, como suplente não utilizado, teve superioridade na posse de bola, mas foi completamente travado pelo sistema de marcação da LDU Quito. Os equatorianos apelaram a um jogo muito físico, que intimidou os brasileiros.
A melhor e única oportunidade do primeiro tempo saiu pela ponta direita, por intermédio de Marinho. O ex-Rei da América recebeu em velocidade e ao cortar para o meio, dentro da área, demorou muito na definição e acabou desarmado pelo adversário.