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Hóquei em patins: FC Porto opera reviravolta contra Benfica e está em vantagem na final (5-3)

André Guerra
Nil Roca em duelo com Hélder Nunes
Nil Roca em duelo com Hélder NunesSL Benfica
Num grande jogo de hóquei em patins no Dragão Arena, o FC Porto esteve sempre atrás no resultado, mas conseguiu recuperar e passar para a frente na segunda parte do prolongamento graças a um bis de Rafa, no primeiro jogo da final do campeonato nacional que terminou 5-3. O segundo duelo está agendado para quarta-feira, às 20:00, no Pavilhão da Luz.

As séries das meias-finais disputadas até ao quinto e último jogo deixaram marcas em dragões - que afastaram o campeão europeu Sporting - e águias - que eliminaram a Oliveirense -, mas ainda havia muita gasolina no tanque para o arranque do duelo decisivo. 

O início do jogo trouxe muito trabalho para guardião portista Xavi Mallián, enquanto do outro lado Bernardo Mendes, que rendeu Pedro Henriques na baliza, fechou bem a porta a Mena. Num lance de insistência, Nil Roca aproveitou um ressalto à entrada da área para inaugurar o marcador, com pouco mais de 10 minutos de jogo.

Apesar da desvantagem, que brilhou foi mesmo Malián que foi segurando o 0-1 perante as muitas transições benfiquistas, enquanto Gonçalo Alves e Carlo di Benedetto ameaçaram o empate. No final de cinco minutos intensos de parada e resposta, o francês acabaria por assinar a igualdade com um grande remate cruzado ao ângulo, a quatro minutos do descanso.

Só que, na resposta, segundos depois, o seu irmão Roberto aproveitou o contra-ataque bem desenhado pelos colegas e, a passe de Nicolia, rematou de primeira e colocado para levar as águias em vantagem para o intervalo com alguma justiça.

O Benfica protegeu bem os caminhos até Bernardo Mendes, ameaçando constantemente através dos contra-golpes e manteve a mesma receita na segunda parte. Foi preciso esperar algum tempo para que o duelo voltasse a animar, até porque havia poucas faltas assinaladas.

A seis minutos do fim, um remate de Gonçalo Alves desviou num stick encarnado e traiu Bernardo Mendes, com a bola a passar por entre as pernas do guarda-redes. 

A partida daí, a turma de Ricardo Ares entrou na sua melhor fase, numa troca de papéis em relação à primeira parte: seguros a defender, os portistas procuravam recuperar e atacar rapidamente, com Mena a desperdiçar uma grande ocasião a cerca de dois minutos do fim. Seguiu-se o prolongamento... ainda sem bolas paradas.

Na etapa complementar, começou melhor o Benfica num bom trabalho de Nil Roca que acabou com um remate à trave, do outro lado foi Rafa a falhar o alvo. As águias acabaram por voltar para a frente do marcador, numa pirueta de Roberto di Benedetto que encontrou o stick oportunista de Pablo Álvarez a desviar para o golo.

A 55 segundos do descanso, uma dupla falta assinalada a Nil Roca colocou Carlo di Benedetto na marca de livre direto, com o francês a contar com ajuda divina depois de o remate ao poste ter feito ricochete em Bernardo Mendes e fazer o 3-3.

Depois do descanso, as equipas arriscaram à procura da vitória, que acabou por tombar para o lado azul e branco numa incursão de Gonçalo Alves pelo meio do terreno, soltando para o remate rápido e forte de Rafa, que não deu hipóteses a Bernardo Mendes

As águias ainda deram tudo por tudo nos últimos segundos tirando o guarda-redes e colocando mais um homem em campo, mas os dragões seguraram a pressão e Rafa aproveitou a baliza deserta para fazer o 5-3 e garantir a vitória no jogo 1 da final

A cinco segundos do fim, os anfitriões cometeram a 10.ª falta no encontro, que originou um livre direto de Nicolia e que foi defendido por Malián.