Hóquei no gelo: Lucas Raymond não quer protetores do pescoço obrigatórios

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Hóquei no gelo: Lucas Raymond não quer protetores do pescoço obrigatórios

Lucas Raymond, dos Detroit Red Wings
Lucas Raymond, dos Detroit Red WingsProfimedia
Na sequência do recente acidente horrível que custou a vida ao jogador de hóquei no gelo Adam Johnson, o debate sobre se os protectores de pescoço devem ou não ser obrigatórios voltou a acender-se. Atualmente, não são obrigatórios em muitas ligas, mas será que deviam ser? Lucas Raymond, estrela sueca dos Detroit Red Wings, não tem a certeza se seria uma boa ideia.

Na Suécia, é obrigatório jogar com um protetor de pescoço, tal como na Dinamarca, mas os clubes e a União Dinamarquesa de Hóquei no Gelo nem sequer se aperceberam de que se tratava de um desvio às regras da Federação Internacional de Hóquei no Gelo. Por conseguinte, tanto os clubes dinamarqueses como a seleção nacional irão impor rigorosamente a utilização de protectores de pescoço no futuro.

Mas na maior liga do mundo, a NHL, o uso de protectores de pescoço continua a ser opcional, apesar de a morte de Adam Johnson ter feito os jogadores reflectirem sobre a situação, confirmou o sueco Lucas Raymond à SVT.

"Sem dúvida. Quando uma coisa terrível como esta acontece no nosso desporto, afecta toda a gente, quer o conhecêssemos ou não. Por isso, é evidente que se tem falado sobre o assunto", afirmou.

Tendo crescido na Suécia, sempre jogou no seu país natal, mas agora já está fora há alguns anos. E não acha que deva ser um requisito legal, pois é tudo uma questão de se sentir confortável.

"É importante que nos sintamos confortáveis em campo, onde temos de estar confortáveis. E isso depende de um jogador para outro. Os jogadores mais velhos não usam protectores de pescoço há anos, por isso pode ser um problema", diz Raymond, que acrescenta que "é uma pergunta difícil de responder".

Johnson morreu na sequência do incidente ocorrido num jogo entre o Nottingham Panthers e o Sheffield Steelers. A polícia inglesa anunciou que está a acusar "um homem" de homicídio involuntário relacionado com a morte, que ocorreu a 28 de outubro.