Bobby Charlton, um dos grandes nomes do futebol inglês de todos os tempos, faleceu aos 86 anos no Macclesfield General Hospital, a 21 de outubro.

A investigação do Tribunal de Cheshire, sobre a morte do vencedor do Campeonato do Mundo de 1966, revelou que ele perdeu o equilíbrio quando se levantou de uma cadeira, batendo no parapeito de uma janela e "possivelmente num radiador"

Charlton estava a viver no The Willows em Knutsford, um lar de idosos que cuida de pacientes com demência, depois de lhe ter sido diagnosticada a doença em 2020.

Os funcionários examinaram Bobby Charlton, não notaram lesões visíveis e, inicialmente, verificaram que a sua mobilidade não parecia afetada.

Mais tarde, porém, verificaram um inchaço nas suas costas e os paramédicos foram chamados para o levar ao hospital.

Os exames revelaram que Charlton tinha fraturado as costelas e que era provável que viesse a desenvolver pneumonia, tendo os médicos decidido que deveria ser colocado em cuidados de fim de vida antes da sua morte, cinco dias depois.

Foi ouvido que Charlton estava "instável nos seus pés, especialmente quando se levantava de uma posição sentada" como resultado de viver com demência.

Sobrevivente do acidente aéreo de Munique em 1958, que matou oito dos seus companheiros de equipa do United, Charlton ajudou a sua equipa a ganhar dois títulos da liga e a sua primeira Taça dos Campeões Europeus em 1968.

Entre 1956 e 1973, disputou 758 jogos e marcou 249 golos pelo Manchester United.

O seu número de golos manteve-se como recorde do clube até 2017, quando Wayne Rooney tornou-se no melhor marcador de sempre do United.

A vida de Charlton será celebrada numa cerimónia fúnebre na Catedral de Manchester, a 13 de novembro.

A procissão para a cerimónia passará por Old Trafford, onde está imortalizado ao lado de Denis Law e George Best, na estátua "United Trinity".

Desde a sua morte, foram deixadas flores, cachecóis, camisolas e mensagens junto à estátua em homenagem a Charlton.