Jogadora acusa responsáveis pelo futebol do Japão de negligenciarem o futebol feminino

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Jogadora acusa responsáveis pelo futebol do Japão de negligenciarem o futebol feminino

O Japão perdeu com Brasil e Estados Unidos, tendo vencido o Canadá no último jogo da SheBelieves Cup
O Japão perdeu com Brasil e Estados Unidos, tendo vencido o Canadá no último jogo da SheBelieves CupAFP
A avançado Yuki Nagasato criticou a ação da Federação Japonesa de Futebol (FJF) por não ter encontrado uma emissora que transmitisse a SheBelieves Cup, numa altura em que se aproxima o Mundial-2023.

Nenhum dos jogos do Japão no recente torneio realizado nos Estados Unidos foi transmitido ao vivo naquele país, quando faltam apenas cinco meses para a realização do Campeonato do Mundo de futebol feminino na Austrália e na Nova Zelândia.

De acordo com o diário Asahi Shimbun, citado pela AFP, a FJF não conseguiu encontrar qualquer emissora para os jogos da seleção do país diante Estados Unidos, Brasil e Canadá.

Nagasato, que integrou a equipa nacional que venceu o Mundial feminino em 2011, sublinhou que os esforços do organismo "não foram suficientes", acusando-o de falhar na promoção do futebol feminino.

"Achamos que a falta de transmissão, desta vez da SheBelieves Cup, está relacionada com o facto de a Federação nada ter feito, nos últimos 12 anos, para manter ou melhorar" o futebol feminino no Japão, escreveu a ex-jogadora no seu website.

"Temos assistido à falta de promoção do nosso jogo e à falta de organização de jogos no Japão, apesar de termos vencido o Campeonato do Mundo", acrescentou.

O Japão bateu os Estados Unidos na final de 2011, ano em que conquistou o seu primeiro Mundial. Depois, foi finalista dos Jogos Olímpicos de 2012 e do Campeonato do Mundo de 2015.

Desde então, a capacidade diminuiu e Nagasato, que representa os Chicago Red Stars, da National Women's Soccer League, dos Estados Unidos, aponta o dedo à FJF pela "falta de apoio".

"Não queremos que as pessoas entendam isto erradamente, este não é um problema só de agora. Houve falta de muita coisa e este é o resultado daquilo que eles fizeram por nós", escreveu a avançado de 35 anos, autora de 58 golos em 132 internacionalizações pelo Japão.

Em 2012, Homare Sawa também visou a FJF por reservar um voo para a seleção Olímpica feminina em classe económica ao mesmo tempo em que a seleção masculina viajava em classe executiva.