"Tivemos muito respeito pelo FC Porto, mas fomos atrevidos. No período final fomos atrás de algo mais do que perder por poucos, estivemos sempre no jogo, muito bem organizados. Na primeira parte faltou-nos ser mais agressivos ofensivamente… Com este resultado fica a sensação de que, com uma pontinha de sorte, uma melhor definição, podíamos ter ido mais além", disse Jorge Costa à RTP, sem querer traçar metas demasiado ambiciosas para o que ainda resta da temporada, nomeadamente a subida ao principal escalão do futebol português.
"Não temos essas aspirações, nem tínhamos aspirações de chegar aos quartos de final da Taça e à final four da Taça da Liga. Este projeto passa por jogar com qualidade, valorizar ativos e tentar ganhar todos os jogos", disse o treinador do Académico Viseu, considerando, já à Sport TV, que a equipa sai de cabeça erguida da prova rainha do futebol português.
"Depois da experiência na Taça da Liga, aprendemos com alguns erros e hoje fizemos um jogo fantástico, em termos da solidez da equipa. Acabámos por sair de cabeça erguida. A sensação que tenho é que estivemos no jogo até ao último segundo", analisou Jorge Costa, confessando que é diferente ser eliminado da Taça de Portugal e da Taça da Liga.
"Claramente a Taça de Portugal tem algo de especial. Não perdeu o encanto, apesar de não a disputar há muitos anos. Mas não passava de um sonho e não nos fez mal nenhum sonhar. Poderia ter acontecido. O jogo foi dividido e podia ter caído para o nosso lado", lamentou Jorge Costa, salientando a enorme massa associativa presente no Fontelo.
"Foi a minha primeira vez no Fontelo com tanta gente, num jogo que correu bem exceto o resultado final. Que possamos ter uma moldura humana assim também no domingo", desejou o treinador do Académico Viseu.