O objetivo das duas associações passava por serem incluídas no julgamento de Dani Alves, como "acusação popular", juntando-se ao Minitério Público Espanhol e, claro, à vítima do alegado crime.
Anna Marín, porém, explicou que as duas associações que formularam o pedido "não têm legitimidade suficiente" para fazer parte do processo e que "não demonstraram previamente o seu interesse direto no assunto", na altura dos factos.
"O interesse de participar no processo não pode ser sustentado pela defesa genérica da imagem e do prestígio do setor de casas noturnas (e esse é o caso)", decidiu a juíza Anna Marín.
As duas associações, porém, já recorreram desta decisão, com críticas à juíza nomeada para o caso.
Recorde-se que no passado dia 6 o próprio Ministério Público Espanhol tinha-se mostrado contra a participação das duas associações. A Federação Catalã de Associações de Atividades Musicais e de Restauração, porém, já esteve presente, como acusação, em outras 25 investigações em casos de violência em espaços de diversão noturna.