Ambos os clubes entraram neste jogo após reservarem o lugar nas respetivas competições europeias, mas os primeiros minutos demonstraram que não existiam cabeças ainda na Europa perante um dos grandes clássicos da Serie A, entre Inter e Juventus. Nicolò Barella acertou dois remates venenosos nos 18 minutos iniciais, um fora da área e outro terminando a concluir uma combinação com Romelu Lukaku, mas Wojciech Szczęsny defendeu ambos. André Onana não teve a mesma eficácia aos 27 minutos, quando Filip Kostić disparou um remate que deixou o guarda-redes pregado ao chão.
A atmosfera nas bancadas e no campo aqueceu após a abertura, mas a Juventus não pareceu apanhar essa energia e mostrou-se passivas em algum momentos. Nicolò Fagioli ainda tentou servir Kostic, mas Barella teve um corte soberbo e impediu nova situação de perigo.
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Após o intervalo, a Juventus prometia manter a consistência defensiva, mas o Iner pareceu finalmente encontrar uma forma de quebrar o muro de Turim, mas Hakan Çalhanoğlu teve um mau domínio e Manuel Locatelli acorreu a acabar com o perigo. A intervenção de Federico Gatti após passe de Denzel Dumfries para Lukaku foi igualmente impressionante e coincidiu com celebrações enfáticas, que cresceram quando na área contrária, Onana teve de se aplicar para afastar o cruzamento de Chiesa de Locatelli.
A saída de Chiesa com problemas físicos, 17 minutos depois de ter sido lançado foi a única dor de cabeça para uma Juventus que obteve a 10.ª vitória nos últimos 12 jogos em todas as competições, que os deixa a sete pontos dos quatro primeiros classificados, sendo que ainda há a questão da sanção de 15 pontos que pode vir a ser anulado. Entretanto, a Inter ganhou apenas um dos seus últimos cinco jogos e continua em terceiro lugar.