Recorde as incidências da partida
Na equipa da casa Vítor Campelos sentou Habib Sylla, habitual lateral-direito, apostando em três centrais no onze inicial - Nélson Monte, Steven Vitória, Carlos Ponck -, apesar de manter o 4x3x3 habitual. De resto, além de Sylla por Nélson Monte, também João Teixeira, castigado, e Abass saíram do onze, para as entradas de Guima e Jô.
Já do lado do FC Porto houve revolução no onze em Chaves, com Sérgio Conceição a mudar cinco jogadores em relação à partida com o Gil Vicente. Além de João Mário e Uribe, castigados, também Wendell, Pepê e Taremi começaram no banco, com Rodrigo Conceição, Zaidu, Grujic, André Franco e Toni Martínez como caras novas na equipa titular dos dragões.
O FC Porto entrou bem no jogo e logo aos oito minutos André Franco, após cruzamento da esquerda, desperdiçou boa posição para criar perigo.
Logo no minuto seguinte Steven Vitória cabeceou por cima, no primeiro remate do Chaves, mas seria mesmo uma outra novidade no onze do FC Porto, para lá de André Franco, a registar o seu nome na ficha de jogo.
Em cima do quarto de hora, Danny Namaso, servido por Otávio, surgiu em zona frontal, à entrada da área, e com um remate rasteiro e colocado, ao poste direito da baliza de Moura, inaugurou o marcador para o FC Porto.
Aos 17' o Chaves reagiu com João Mendes, após cruzamento de Langa, da esquerda, a rematar por cima, a rasar a barra da baliza de Bruno Costa.
Aos 22 minutos, nova jogada coletiva do FC Porto, uma vez mais com Otávio e Danny Namaso, que desta vez cruzou para Toni Martínez que, de cabeça, atirou a centímetros do poste da baliza do Chaves.
No minuto seguinte, enorme ocasião para o Chaves empatar o jogo. Erro do FC Porto na transição, Juninho a cruzar e Jô, de cabeça, a ver Diogo Costa voar e, com a mão direita, negar o 1-1, com Euller, na recarga, a rematar a rasar o poste, ainda com um desvio da defensiva portista.
O Chaves reagiu ao golo sofrido, passou a dividir as despesas do jogo e Euller, depois de aos 34 minutos, de livre, ter batido um livre que desviou na barreira e deu canto, atirou forte, aos 36 minutos, por cima da barra de Diogo Costa.
Aos 43 minutos, após um canto curto, nova jogada coletiva do FC Porto e Otávio, claro está, novamente na jogada, agora a finalizar. Jogada entre André Franco e Otávio, o internacional português a combinar com Eustaquio, a entrar na área do Chaves pela esquerda e a rematar cruzado, fazendo o 2-0 para os dragões.
Jogo relançado logo a abrir
Para a segunda parte, sem alterações nos dois onzes iniciais, o Chaves voltou novamente com vontade de relançar a partida e aos 50 minutos valeu ao FC Porto um enorme corte de Marcano: mau passe de Pepe, João Pedro isolou Euller, com o brasileiro a picar sobre Diogo Costa mas Marcano, quase em cima da linha de golo, a evitar o 2-1.
Um minuto depois, João Mendes a fugir nas costas de Zaidu, derrubado na área pelo lateral-esquerdo do FC Porto. Penálti para o Chaves que Steven Vitória, central e capitão dos flavienses, cobrou para o centro da baliza, com Diogo Costa a atirar-se para a esquerda: golo do Chaves, partida relançada.
Aos 65 minutos novo momento de Danny Namaso. Lançamento lateral de Zaidu, Guima cortou e na ressaca o avançado a derivar para o meio, a armar novo tiro e Rodrigo Moura a voar para negar o 3-1 e o bis de Namaso.
Logo depois dessa ocasião, primeira mexida de Sérgio Conceição, retirando o amarelado Eustaquio para lançar Pepê. Respondeu Vítor Campelos, tirando Juninho por Abass e Euller, com Bernardo Sousa no lugar do brasileiro, refrescando assim os corredores.
Duas expulsões congelaram reação
Aos 72 minutos, a reação flaviense acabou traída e com um momento pouco visto no futebol: Bruno Langa, que tinha visto amarelo aos 52 minutos, viu o segundo cartão mas pediu ao árbitro para ouvir o VAR. Aguardou, Manuel Oliveira corrigiu mesmo a situação, uma vez que tinha sido Jô a derrubar Otávio. Problema? Jô também tinha já um amarelo, exibido aos 57 minutos. Bruno Langa continuou em campo, sim, mas o Chaves ficou na mesma reduzido a dez jogadores.
Com menos um elemento em campo, Vítor Campelos arriscou, retirou um médio, João Pedro, para lançar um avançado, Luther Singh, aos 78 minutos.
Dois minutos depois, Toni Martínez podia ter sentenciado o resultado e com Rodrigo Moura mal na fotografia. Transição ofensiva rápida do FC Porto, com Diogo Costa a colocar em André Franco, o médio a desmarcar o avançado espanhol, que rematou junto ao poste, com o guarda-redes do Chaves mal batido. Valeu a posição irregular de Toni Martínez, identificada pelo VAR, a reverter o 3-1.
Mesmo com a vantagem mínima Sérgio Conceição manteve as substituições que tinha preparadas, tirando Namaso e André Franco, para as entradas de Taremi e Bernardo Folha.
Aos 87 minutos, mais uma expulsão: João Mendes, que tinha sido amarelado segundos antes por protestos, derrubou Otávio e viu o segundo cartão, deixando o Chaves reduzido a nove na reta final da partida.
Em cima do minuto 90, oportunidade para mais algum ritmo para Manafá, após longa lesão, entrando para o lugar de Rodrigo Conceição para os oito minutos de compensação dados por Manuel Oliveira.
Aos 90+2' Taremi podia ter fechado o marcador, com um cruzamento exímio de Otávio, mas o cabeceamento do iraniano saiu ao lado da baliza do Chaves.
A verdade é que a reação flaviense, que existiu, acabou quebrada pela primeira expulsão e eliminada pela segunda, deixando o FC Porto confortável na gestão da bola até final, criando ocasiões para marcar o terceiro golo que chegaria mesmo, aos 90+6 minutos, por Toni Martínez: depois do golo anulado pelo VAR, a festa do espanhol chegou mesmo, após assistência de Taremi, desmarcado por Otávio.
Homem do jogo Flashscore: Otávio (FC Porto)
