Um golo, uma assistência, uma grande penalidade marcada e outra falhada, Lionel Messi é obviamente um dos jogadores deste Campeonato do Mundo de 2022, mas ao jogar os oitavos de final deste sábado, o n.º 10 da Albiceleste tem a oportunidade de dar um murro na mesa, a fim de orientar a sua equipa para o cobiçado troféu.
Nenhum golo marcado na fase eliminatória
Para muitos fãs de futebol de todo o mundo, Lionel Messi é o maior futebolista da história e não tem mais nada a provar. No entanto, este Campeonato do Mundo seria a derradeira conquista e, embora tenha brilhado nesta competição no passado, falta-lhe algo muito importante aos olhos dos seus detratores: golos nas eliminatórias.
Em 2006, 2010, 2014 e 2018, Messi nunca marcou um golo para lá dos oitavos de final, algo que pode retificar esta noite com a Austrália, um adversário que é muito menos impressionante do que a Argentina. Messi e companhia são obviamente favoritos, pelo que esta partida poderia ser uma oportunidade para construir ainda mais confiança antes da próxima ronda.
O n.º 10 da Albiceleste deve ser capaz de se exibir, como tem feito desde o jogo com a Arábia Saudita, porque espera-se certamente que faça sentir a sua presença. A pressão vai segui-lo até ao fim, se os argentinos chegarem à final. Messi não pode falhar mais grandes penalidades, caso contrário porá em perigo a equipa e sobretudo a sua posteridade, porque talvez esteja a enfrentar o maior desafio da sua carreira.
A reta final?
Leo Messi já ganhou tudo... exceto o Campeonato do Mundo. Depois de ter chegado à final em 2014, o melhor marcador da história da Argentina tem a oportunidade de fazer história para sempre. E ele sabe disso. Desde o início da competição, tem sido o jogador de quem mais se espera, um rótulo que o tem seguido há muitos anos. Este será ainda mais o caso se a Argentina for ultrapassando os obstáculos e chegando mais longe.
La Pulga disse-o antes do início do Campeonato Mundial: esta edição de 2022 será a sua última. É portanto lógico que queira deixar o melhor rasto possível na história do torneio e assim imitar um certo Diego Maradona, vencedor em 1986.
A partir destes oitavos de final contra a Austrália, Lionel Messi dá início à última sequência com a Argentina, o último grande jogo da sua carreira. Na sua milésima partida, o capitão albiceleste tem a oportunidade de deixar a sua marca e fazer da sua equipa uma das favoritas à vitória final.
É uma grande oportunidade para os argentinos provarem a sua superioridade da mesma forma que o fizeram contra a Polónia, com Messi a liderar o caminho, mas o entusiasmo tem diminuído desde a derrota na jornada inaugural com a Arábia Saudita.