Recordando o triunfo nos Jogos Olímpicos por 2-0 sobre a Argentina no ano passado, bem como para uma vitória por 4-1 na Taça de Ouro do Bicentenário em 1988, Arnold disse que os underdogs australianos estavam "inspirados" para enfrentar os campeões mundiais por duas ocasiões.
"Quando penso na minha carreira de jogador, é um dos pontos altos da minha vida, poder jogar contra a Argentina", disse Arnold na véspera do jogo dos oitavos de final, no sábado, no Catar.
"Apenas penso que a Argentina traz o melhor da Austrália. As nossas atuações contra a Argentina têm sido sempre muito fortes e muito boas. Jogar contra esse tipo de talento e esse nome penso que ressoa em todo o mundo - é uma nação futebolística e é inspirador jogar contra eles", prosseguiu.
Arnold disse que os Socceroos, que foram goleados por 4-1 no jogo de abertura contra a França antes de vencerem os próximos dois contra a Tunísia e a Dinamarca, precisavam de uma performance de 120 minutos.
"Temos de garantir que os nossos cérebros estão ligados. Quando relaxamos, é quando eles nos atacam", disse.
Os desempenhos da Austrália cativaram as pessoas no país, com os fãs a celebrarem em grande número nas ruas e Arnold disse estar orgulhoso por a equipa ter "unido" o país após a pandemia de COVID-19.
"Uma coisa que conseguimos na Austrália foi obviamente reunir a nação depois da COVID-19 e reunir o nosso desporto futebol. Mas nós queremos mais. Ainda não acabámos. Vamos aparecer para ganhar outro jogo amanhã (sábado)", afiançou.
Arnold recordou os seus dias de jogador, quando a Austrália enfrentou uma Argentina liderada por Diego Maradona nos play-offs para a fase final Campeonato do Mundo, em 1993.
Maradona marcou um golo no empate de 1-1 em Sidney e a Argentina venceu a segunda mão por 1-0.
"Penso que ele não teve assim tanta influência - marcou um golo em Sidney - mas não conseguíamos chegar perto dele. Não conseguíamos dar-lhe um pontapé, ele era muito inteligente", disse Arnold.